Polícia Civil impede ação de golpistas no comércio

quinta-feira, 17 de maio de 2012
por Jornal A Voz da Serra

Graças à denúncia semana passada de um comerciante do distrito de Conselheiro Paulino, policiais da 151ª DP conseguiram impedir que pelo menos dez empresários de Nova Friburgo fossem vítimas de estelionatários. Eles pretendiam arrecadar num só dia R$ 3.690 com a promessa de publicações de anúncios publicitários de suas empresas nas revistas Adepol Notícias, da Associação dos Delegados do Estado do Rio de Janeiro e Enfoque Federal, da Receita Federal. O golpe foi descoberto depois que um comerciante de Conselheiro Paulino recebeu o telefonema de um homem que se identificou como Marcelo Guerreiro, diretor da Adepol, que edita a revista. Na conversa inicial o golpista lhe impôs a contratação de uma publicidade por R$ 520, em troca de a Polícia Civil de Nova Friburgo não importuná-lo posteriormente por conta da não emissão de todas as notas fiscais exigidas. O comerciante achou estranho o contato e, mesmo com medo, comunicou o ocorrido à 151ª DP.

Os policiais de Nova Friburgo, então, combinaram com o comerciante para que num segundo contato telefônico com o suposto integrante da Adepol fosse marcado o encontro e avisado a ele que o “contrato” com a entidade fosse firmado também na presença de seu sócio. Quando o falso agenciador chegou à empresa, em Conselheiro Paulino, no último dia 10, os policiais já estavam no local e efetuaram o flagrante, mas o golpista não ficou preso. Na ocasião, o falso representante da Adepol estava com dez contratos impressos grosseiramente em computador, com o nome da entidade Adpol, e não Adepol, que é a sigla oficial da associação dos delegados de polícia. Um dos falsos contratos era para publicidade na revista Enfoque Federal. Outro erro que chamou a atenção dos detetives da 151ª DP foi que os falsos contratos tinham como endereço da associação dos delegados a Avenida Graça Aranha, no Rio. A Adepol fica na Avenida Gomes Freire, no Centro da capital. Num dos falsos contratos havia até um cartão da Coligação dos Policiais Civis do Rio de Janeiro, outra artifício para tentar dar maior “credibilidade” perante os empresários de Nova Friburgo.

O falso representante da Adepol confessou que, na verdade, trabalhava para outros dois “cabeças” do golpe em troca de comissões e acompanhou os policiais de Nova Friburgo à casa de um deles em Austin, na Baixada Fluminense, mas ele não foi localizado. Contra o apontado como um dos líderes do golpe constam seis mandados de prisão por estelionato e formação de quadrilha em Araruama, na Região dos Lagos. A polícia está à procura da dupla de estelionatários. A delegada adjunta da 151ª DP Mariana Magalhães Ferrão abriu inquérito para apurar a atuação do falso representante da Adepol que viajava a Nova Friburgo para “agenciar” as publicidades junto aos empresários locais.

Homem furta loja e vai preso após subornar PM com R$ 500

O açougueiro Wagno Braz Teixeira, 32 anos, está preso desde a tarde da última segunda-feira, 14, após tentar subornar policiais do 11º BPM com R$ 500 em troca de sua liberdade. Wagno foi detido na loja Americanas, na Avenida Alberto Braune, após ter furtado aproximadamente R$ 920 em mercadorias e escondido-as no Corsa branco, KRD 1948, estacionado quase em frente à loja. Wagno foi flagrado por um segurança da loja quando furtava casacos masculinos e os colocava dentro de uma mochila. De acordo com o depoimento do segurança, Wagno, assim que percebeu sua aproximação, disfarçou e descartou a mochila no chão. Assim que o segurança o abordou e perguntou se a mochila era dele, Wagno fugiu, mas foi capturado na calçada da Avenida Alberto Braune. A PM foi acionada e um dos policiais suspeitou da chave do Corsa que Wagno carregava.

Ao ser perguntado onde estaria o carro, Wagno disse que o veículo estava em sua casa no bairro Varginha. Os policiais foram com ele até lá, mas não localizaram o Corsa. Wagno, nervoso, ofereceu R$ 500 à equipe chefiada pelo sargento Cláudio, mais alguns eletrodomésticos que tinha em casa. Foi preso em flagrante por tentativa de suborno. Após confessar que o Corsa estava estacionado na Avenida Alberto Braune, os PMs foram com ele ao veículo e recuperaram as mercadorias furtadas da loja: seis caixas de leite de soja, cinco barras de chocolate, três caixas de achocolatado, cinco pacotes de biscoito, sete chupetas, um bico de mamadeira, três sabonetes, um silicone de cabelo, três pacotes de canetas comuns e hidrocores, duas agendas, quatro pares de meias, um estojo e quatro toalhas de rosto, além de dez casacos. Wagno deverá ser transferido para um presídio no Rio de Janeiro e responderá a processo por furto e tentativa de suborno.

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