Foi enterrado na tarde desta segunda-feira, 26, o corpo do integrante da comissão de carnaval da escola de samba Imperatriz de Olaria Rafael Valeriano dos Santos, o Rafinha, de 35 anos, assassinado a tiros na tarde de sábado, 24, no bairro Olaria. Esta semana, a Polícia Civil vai começar a ouvir testemunhas do crime. A 151ª DP instaurou inquérito para apurar o caso.
Investigadores estão à procura do autor dos disparos, que teria 29 anos e seria um traficante de drogas, segundo a polícia. Uma arma foi apreendida na casa da namorada do acusado. “O que já sabemos é que a vítima vinha recebendo ameaças desde 2013, quando sofreu uma tentativa de homicídio”, comentou o comandante do 11º BPM, Eduardo Vaz Castelano.
Rafinha (foto) foi morto em plena luz do dia em frente a um bar, pouco antes das 16h, na esquina das ruas Presidente Sodré e Gustavo Lira, próximo ao Posto de Policiamento Comunitário (PPC) do bairro, na Praça Primeiro de Maio. O acusado fez um disparo a esmo, e continuou atirando. Um homem que estava próximo de Rafael e um carro que passava na rua foram atingidos.
Rafael morreu no local, e o homem baleado foi socorrido por um comerciante e levado o Hospital Municipal Raul Sertã. Ele não corre risco de morte. Já o motorista que estava no veículo alvejado, seguiu em direção ao PPC, onde acionou o policial que estava de plantão. No local do assassinato, houve troca de tiros entre o criminoso e o policial. O agente foi baleado no ombro e o acusado fugiu. O PM passa bem.
Ainda de acordo com o comando do 11º BPM, durante a fuga, o criminoso rendeu um motorista, de 49 anos, no estacionamento do supermercado Bramil, na Rua Vicente Sobrinho, e o obrigou a levá-lo até o Prado, no distrito de Conselheiro Paulino, onde o acusado de homicídio desembarcou para um destino incerto.
Poucas horas depois, agentes do Serviço Reservado (P2) receberam a informação de que o acusado estava na casa da namorada, na Rua Melita Serrador Melhado, no Santo André. No imóvel, os policiais encontraram uma pistola calibre 380, carregada com 17 munições. O acusado, porém,não estava lá. A mulher, de 32 anos, foi conduzida à Delegacia Legal, onde prestou depoimento e foi liberada. Ela teria acompanhado o homicídio em Olaria.
A morte de Rafinha deixou a Imperatriz de Olaria de luto. “Ele participou dos três últimos carnavais, sendo uma das pessoas fundamentais, que muito lutou pelo nosso bicampeonato. Nossos mais sinceros sentimentos a toda família e amigos”, diz a nota da bicampeã do carnaval de Nova Friburgo este ano.
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