Execução no bairro Nova Suíça: jovem de 25 anos assassinado a tiros em rua deserta
Nas primeiras horas do domingo, 6, moradores do bairro Nova Suíça encontraram numa rua de chão e sem saída, denominada Rua J, o corpo de um jovem assassinado a tiros. Ao lado do cadáver a polícia encontrou a xerox da certidão de nascimento de Bruno Marques Pinheiro, 25 anos e, posteriormente, confirmou ser a identidade do jovem, que era morador da Rua Alfelino Sana, no Jardim do Éden, no distrito do Amparo.
A Polícia Militar chegou ao bairro por volta das 8h45, acionada por populares. No local os PMs encontraram dois projéteis de calibre não revelados. Muitas pessoas foram ver se conheciam a vítima, mas, segundo os policiais, Bruno não era conhecido naquela localidade, embora houvesse informações de seu envolvimento com o tráfico de drogas.
O rabecão do Corpo de Bombeiros chegou ao local pouco antes do meio-dia. O perito da Polícia Civil chegou depois, liberando o corpo para o Instituto Médico Legal, sendo então levado para o cemitério de Amparo, onde foi sepultado, segundo informações da polícia. No local do crime, como sempre, prevaleceu a lei do silêncio. A polícia agora vai apurar se a vítima foi executada na rua onde foi encontrada ou se o corpo foi desovado naquele local.
Acusado de matar jovem em Olaria é preso com possível arma do crime
Há duas semanas, um jovem de 22 anos foi assassinado na Rua Francisco Nicolau, em Olaria. Segundo a polícia, os acusados são conhecidos como Michel, Kiko Bucho e Carlinhos, todos de Olaria. No domingo, 6, a guarnição do 11º BPM, formada pelo sargento David e os soldados Severo e Gilber, foi avisada de que havia homens armados vendendo drogas na Rua Francisco Nicolau. Na rua apontada como ponto de venda de drogas, os policiais avistaram o servente de obra Michel Torres, 27, e Elielson, conhecido como Kiko Bucho. Num primeiro momento eles nada encontraram com os suspeitos.
Os PMs chegaram a ir à casa de Kiko Bucho onde, segundo informações, estariam escondidas armas de fogo, uma delas usada na morte de Rafael Rosa, há duas semanas, e drogas. Nada foi encontrado na casa e os dois suspeitos foram liberados. Os policiais ficaram num ponto da rua observando a ação dos suspeitos e minutos depois viram Michel e Kiko Bucho com duas armas de fogo passando por um corredor de acesso à Rua Purus. Abordados, um conseguiu correr e jogou a arma, mas Michel foi preso em flagrante. Com eles foram apreendidos um revólver calibre 32, marca INA, com seis munições intactas e uma deflagrada. A outra arma, segundo os policiais, pode ter sido a pistola calibre 40 usada na morte de Rafael. A arma de fogo estava com a numeração raspada e sem munição.
Michel foi levado para a delegacia e recebeu voz de prisão em flagrante por porte ilegal de arma. Ele será ainda indiciado pela morte de Rafael, caso a polícia consiga as provas que está buscando para provar sua participação no referido crime.
Duas mortes no centro da cidade:
polícia investiga se foram suicídios
Nova Friburgo teve um dia atípico ontem, 7. Logo nas primeiras horas do dia surgiu a informação de que uma pessoa havia caído do 6º andar do Edifício Itália, na Avenida Comte Bittencourt, esquina com Rua Duque de Caxias, por volta das 9h. No início da tarde, por volta das 13h, notícia deu conta de que outra pessoa havia caído, também do 6º andar, mas do Edifício Mezzanino´s, na Rua Duque de Caxias, esquina com Avenida Alberto Braune. O corpo ficou na calçada da Avenida Alberto Braune.
Os dois casos estão sendo tratados pela polícia, a princípio, como suicídios, mas até o fechamento desta edição os plantonistas da 151ª DP ainda não haviam encerrado os registros de ocorrência por estarem aguardando os resultados do trabalho do perito criminal. Na guia de remoção dos corpos os casos estavam sendo considerados como “fatos a esclarecer”.
O primeiro registro teve como vítima José Luiz Saldanha, 64 anos. Ele caiu da janela de seu apartamento, nº 609, do Edifício Itália. O corpo ficou na varanda do apartamento 209, que estava fechado. Os peritos entraram pelo apartamento vizinho. Na queda, o corpo bateu numa mesa da varanda onde foi encontrado. A vítima morava com a esposa e tinha um filho que residia fora da cidade. No momento da ocorrência José Luiz estava sozinho em seu apartamento, podendo ter passado mal e caído acidentalmente da janela.
Na Avenida Alberto Braune muitas pessoas ficaram aglomeradas durante toda a tarde junto ao corpo do administrador de empresas Jorge Gustavo da Costa, 78 anos. Segundo a polícia, ele era morador da Rua Dom João VI, no Cônego, e tinha uma carteira do Conselho Regional de Administração, tendo sido formado pela Escola Brasileira de Administração Pública (Fundação Getúlio Vargas). A queda do corpo do Edifício Mezanino´s aconteceu por volta das 13h. Segundo testemunhas, a vítima caiu do 6º andar e bateu na grade de proteção dos 2º e 1º andares, caindo de costas na calçada, já sem vida. Jorge Gustavo tinha um ferimento na testa e outro na parte de trás da cabeça. Uma jovem que passava pelo local na hora da fatalidade buscou um saco preto para colocar sobre o corpo. Quando os bombeiros chegaram constataram o óbito e a PM ficou no local até a chegada do perito.
O caso ressaltou um grave problema encontrado na região. De plantão, o Instituto de Criminalística Carlos Éboli (ICCE) tem diariamente apenas um perito, que cobre toda a região ligada à 7ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior. Na hora em que foi acionado, o perito estava indo para Lumiar realizar a perícia de um gato feito num relógio de luz. Até as 16h30 o corpo ainda estava na calçada esperando o rabecão para fazer a remoção.
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