Mecânico é assaltado e espancado no Lazareto
O mecânico Roberto Teixeira Motta Júnior, 32 anos, teve sua moto preta, LLO 5628, seu capacete preto e azul e também seu celular, avaliado em R$ 100, roubados na noite de quarta-feira, 16, durante assalto na Avenida dos Ferroviários, na altura do acesso ao Lazareto, distrito de Conselheiro Paulino. Roberto precisou ser internado no Hospital Municipal Raul Sertã devido aos muitos chutes, socos e pontapés que levou dos três assaltantes. Mesmo ferido, o mecânico conseguiu livrar-se do trio e fugiu correndo em direção à Avenida Governador Roberto Silveira, onde encontrou uma patrulha do 11º BPM que passava pelo local. Roberto relatou aos policiais a agressão sofrida e eles o levaram para o setor de urgência do hospital.
Os PMs apuraram com Roberto que o trio estava nas proximidades da creche municipal do Lazareto e um deles empunhava uma faca nas mãos. Assim que Roberto passou de moto vindo do trabalho de sua noiva, o bandido que estava armado fez um aceno para ele reduzir a velocidade e logo apontou a faca e gritou: “Perdeu. É um assalto!”. Roberto ainda tentou acelerar, mas foi logo interceptado pelos criminosos, que imediatamente começaram a agredi-lo com violência. Roberto admite apenas se lembrar que um dos assaltantes apoderou-se da sua moto com o capacete e fugiu em direção ignorada, enquanto os outros dois bandidos continuaram espancando-o. Um deles tentou ainda enforcar o mecânico com o cadarço do capuz do casaco.
O mecânico descreveu aos policiais os assaltantes como sendo um moreno, baixo, com aproximadamente 1,60 metro e os outros dois também morenos, mas com altura de 1,70 metro. Roberto afirmou que não teria condições de reconhecê-los, pois a agressão foi por volta das 19h, quando já estava escuro, e ele perdera a consciência momentaneamente devido às agressões.
Mais de cem cápsulas de pó com símbolos do tráfico recolhidas em viela do Dedé
Policiais do Patamo 2 apreenderam na noite de quinta-feira, 17, na Rua Aureliano Barbosa Faria, no Alto do Floresta, o Morro do Dedé, distrito de Conselheiro Paulino, pelo menos 121 cápsulas plásticas com cocaína. Toda a droga tinha selos com a inscrição “Trem bala–Pó de R$ 5” e símbolos alusivos à facção criminosa Comando Vermelho. Dois jovens, um costureiro e um desempregado, ambos de 20 anos, foram conduzidos à 151ª DP, mas não ficaram presos, pois a droga não foi encontrada com eles. Todo o entorpecente, envolto numa sacola plástica, estava camuflado numa viela em meio a uma cerca viva.
A equipe de policiais integrada pelo sargento Deusedino, o cabo Claussen e os soldados Diogo Paixão e Schumacker chegou ao local alertada por denúncia anônima. A informação era de que os dois rapazes estariam vendendo drogas num bar perto dali, onde, de acordo com a polícia, costuma ocorrer a comercialização ilícita. O informante relatou ainda aos PMs do Patamo 2 que os dois jovens, um deles de casaco e boné pretos, e o outro gordo, de boné e bermuda, atendiam clientes no bar e buscavam a droga na viela. Os policiais permaneceram em tocaia em local estratégico, de onde puderam avistar a movimentação da dupla e dos clientes do bar. Durante o tempo em que os policiais ficaram escondidos nenhuma droga foi vendida pelos jovens. Ao serem abordados em seguida, ambos negaram a atividade, mas numa revista na viela a “carga” de cocaína foi logo encontrada.
Aos policiais militares um dos rapazes admitiu que vendia drogas no local, mas que sua “carga” já havia acabado e que as cápsulas camufladas na viela não eram dele. Indagados sobre quem seria o dono da droga e o chefe da boca de fumo ambos se recusaram a dar informações. Já na 151ª DP os jovens não quiseram fazer declarações, alegando que só fornecerão informações à Justiça. A droga foi apreendida e os dois liberados.
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