Polícia - 19 de março

quinta-feira, 19 de março de 2009
por Jornal A Voz da Serra

P2 prende Cheiroso no Morro do Dedé

Joilson da Silva Mendes, o Cheiroso, 21 anos, já vinha sendo investigado pelos agentes do serviço reservado do 11º BPM – P2. Há três meses os policiais foram informados de que ele assumiu o comando do tráfico de drogas no Alto do Floresta, Morro do Dedé, e que estaria envolvido em vários roubos na cidade.

Cheiroso conseguiu fugir em diversas outras diligências feitas pela polícia no morro. Em algumas ocorrências ele atirou em viaturas e trocou tiros com policiais. No início da tarde de terça-feira, 17, os policiais receberam uma informação através do Disque-Denúncia dando conta que Cheiroso estava numa lan house na Rua Aureliano Barbosa de Farias, na subida do Floresta.

Quando percebeu que estava cercado, Cheiroso tentou fugir e entrou em luta corporal com os policiais, vindo a se machucar. Durante a ocorrência um revólver calibre 32 municiado caiu da cintura de Cheiroso. Depois de contido ele foi revistado e os PMs encontraram em seu bolso um pequeno tablete de maconha.

Depois de passarem pelo Hospital Raul Sertã, onde Cheiroso foi medicado por causa dos ferimentos na orelha direita – causados durante a luta corporal com os policiais – os PMs seguiram para a 151ª DP, onde ele ficou preso no setor carcerário.

ACUSAÇÕES

Contra Cheiroso, que mora na Rua Darcília dos Santos, no Cordoeira, há diversas acusações. A primeira é de que ele, junto com um homem conhecido apenas como Cudo, comanda a venda de entorpecentes no Dedé.

No mês passado um adolescente foi assassinado no Dedé. A vítima já tinha passagem pela polícia quando foi apreendido em outubro de 2008 com armas, drogas e uma granada artesanal. A morte está sendo atribuída a Cheiroso.

Outra acusação que vem pesando contra ele é a de ser assaltante. Segundo denúncias que chegaram ao setor reservado do batalhão, ele teria praticado diversos roubos em estabelecimentos comerciais da cidade. Por conta disso a polícia pediu a divulgação da foto do acusado, para ver se ele é reconhecido por vítimas de assaltos.

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