Polícia - 19 de agosto.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Lumiar:

PM investiga tráfico e encontra maconha em casa de Santiago

Informação anônima ao Disque Denúncia do 11º BPM (2523-4590), dando conta de que um homem loiro, de aproximadamente 21 anos e conhecido apenas como Damiam, estaria comercializando drogas na altura do km 20 da RJ-142 (Nova Friburgo-Casimiro de Abreu), na localidade de Santiago, distrito de Lumiar, permitiu a apreensão de nove tabletes e uma trouxinha de maconha na tarde de terça-feira, 17.

Os entorpecentes foram encontrados numa residência onde estava um casal, que franqueou a busca feita pela equipe de policiais do Patamo 1, integrada pelo sargento David e os soldados Gilber e Cristiano. O rapaz que estava na casa, segundo a polícia, seria o irmão do procurado. Os PMs ainda chegaram a fazer diversas buscas nas imediações, mas não conseguiram encontrar o jovem denunciado. O casal não foi detido e a droga foi apreendida e levada para 151ª DP.

Acusados de crime bárbaro em 2008 são julgados

Presos em penitenciárias do sistema Polinter no Rio de Janeiro, Cristian José Borges dos Santos, o Cristiano, 27 anos, Wendel Marins, o Toco, 26 anos, André Pereira Feitosa, 39, e sua esposa, Ana Claudia Feitosa, sentaram ontem, 18, no banco dos réus, no Fórum Rivaldo Pereira Santos, para serem julgados. Eles são acusados de participarem da morte de Rafael Frez, em 2008, quando sua namorada, a estudante de enfermagem Déborah Lamblet, também foi baleada, mas sobreviveu. Ela conseguiu escapar ao se fingir de morta.

O julgamento começou por volta das 9h, com o depoimento da vítima. Depois de cerca de duas horas, foi a vez de um agente do setor de inteligência do 11º BPM prestar esclarecimentos sobre a prisão dos acusados.

No início da tarde, os acusados começaram a ser ouvidos. O primeiro depoimento foi de Cristiano. Ele confessou ter disparado contra as vítimas, mas deixou claro que os demais envolvidos não tiveram participação direta na morte. “Toco é trabalhador. André e Ana Cláudia estavam chegando do trabalho quando eu pedi que ele me levasse até o Parque das Flores, mas eles não sabiam que eu tinha a intenção de matar os dois”, afirmou Cristiano, que negou ter envolvimento com o tráfico de drogas, mesmo depois de confirmar que já esteve preso por este motivo. “Eu parei por causa de um outro parceiro meu. Ele afirmou que Rafael tinha matado meu irmão junto com um traficante chamado Sumiço. Por isso eu parei o carro”.

Após Cristiano, as autoridades ouviram o depoimento de Toco. Ele negou sua participação no crime. Disse que não tem ligação com o tráfico de drogas e que estava trabalhando quando foi preso por agentes da P2. Toco afirmou que “estava chegando no Jardim dos Reis, em Nova Suíça, quando viu a confusão, mas não sabia do que se tratava e foi para casa para não se envolver em confusão”.

O depoimento do casal Ana Cláudia e André seguiu a mesma direção das informações passadas por Cristiano em juízo. Eles negaram que soubessem do que se tratava e que deram a carona a Cristiano sem saber que ele ia matar o casal.

O crime aconteceu em abril de 2008, quando Rafael e Déborah deram carona a um casal de amigos residentes no Jardim dos Reis, após saírem à noite de um churrasco no bairro Bela Vista. Ao chegarem no loteamento, o veículo foi abordado por um grupo armado que suspeitou de Rafael. O rapaz foi espancado com a namorada, sequestrado e morto.

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