Daniel Cunta
Aberto oficialmente na noite desta sexta-feira, 20, o carnaval deste ano conta com um esquema mais forte de segurança por parte do 11º BPM. Segundo o tenente-coronel Robson da Silva Santos, com o trânsito por conta dos agentes da Autarquia Municipal de Trânsito (Autran), há mais policiais disponíveis para o patrulhamento necessário nos dias de festa.
Uma novidade implantada este ano foi a instalação de torres de vigia em pontos estratégicos do Centro, de onde os policiais poderão observar a movimentação dos foliões. Como noticiado anteriormente, os PMs responsáveis por esta função terão contato, via rádio, com os policiais que estiverem nas guarnições e no patrulhamento a pé.
As torres serão colocadas na Praça Dermeval Barbosa Moreira (duas) e na Avenida Alberto Braune. Ponto de maior aglomeração de pessoas por causa dos blocos, bandas e pela concentração dos integrantes das escolas de samba, a esquina da Rua Dante Laginestra com Praça Dermeval ganhará atenção especial. Um binóculo e uma lanterna, ambos de longo alcance, integram os equipamentos de segurança.
Segundo o comandante Robson, o policial que estiver na torre poderá ver toda a extensão em torno do local de grande circulação de pessoas e, caso observe comportamento inadequado ou criminoso, iluminará com a lanterna o trecho onde o caso esteja ocorrendo e, por rádio, pedirá auxílio. Os PMs acionados pelo policial da torre se guiarão pela luz para localizar os responsáveis pelo problema ou delito.
O bafômetro também é outro instrumento contra um dos problemas mais comuns neste período. Blitz serão realizadas em diversos trechos da cidade, visando a inibir a circulação de motoristas embriagados, zelando pela segurança do cidadão responsável, que sabe as sérias consequências e os riscos de dirigir após ingerir álcool.
Durante todos os dias atuarão nas ruas da cidade entre 90 e 110 policiais militares. Este ano, diferente do que sempre ocorre neste período de festas, o Batalhão Tiradentes não cedeu nenhum policial a outras cidades. Em outros anos, cerca de 50 policiais chegaram a ser enviados para Cabo Frio ou Rio de Janeiro, dificultando os trabalhos do 11º BPM.
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