O método pilates foi originalmente desenvolvido por Joseph Pilates durante a 1ª Guerra Mundial, para reabilitar os lesionados da guerra. Recentemente, o método passou a ser usado por profissionais de saúde.
O pilates é capaz de melhorar a flexibilidade geral do corpo, o alinhamento postural e a coordenação motora, além do aumento da força muscular, o que demonstra uma relação direta com o processo de reeducação postural, melhora do controle motor e do recrutamento muscular.
Muitos dos exercícios do pilates podem beneficiar a futura mãe, ajudando a manter uma boa postura, aliviando dores habituais e proporcionando mais consciência sobre as mudanças do seu corpo. Por ser um método de exercícios de baixo impacto, não provoca sobrecargas nas articulações das gestantes, além de evitar a incontinência urinária com o fortalecimento do períneo, e ajuda no trabalho de parto e na recuperação. É importante também para o sistema circulatório, prevenindo câimbras e inchaços nas pernas.
Desde que não haja contraindicação médica, as grávidas podem começar o exercício logo depois do terceiro mês de gestação. Caso já seja praticante do método há no mínimo um ano, a grávida poderá fazer as aulas desde o início da gestação. A instrutora Hevelyn Frossard é um exemplo de quem praticou o método durante a gravidez e obteve ótimos resultados: "Sendo instrutora, iniciei minha tão sonhada gravidez com um corpo mais preparado para as alterações que estavam por vir. A prática durante a gestação me proporcionou, além dos equilíbrios físico e mental, um ganho de peso adequado e evitou inchaços e dores nas costas, que são muito comuns nos últimos meses de gestação. Após o nascimento do meu filho (Renato), seguindo sempre a orientação médica, consegui retornar às minhas atividades físicas com qualidade e rapidez, devido ao condicionamento físico obtido com o método”, enfatiza Hevelyn.
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