O pianista Miguel Proença é um artista Steinway e figura no “Wall of Fame” da Steinway & Sons, em Hamburgo, Alemanha, juntamente com os maiores pianistas de todos os tempos. Considerado pelo New York Times como um pianista com domínio técnico e belíssima sonoridade, Miguel Proença se apresenta no Teatro Municipal nesta quinta-feira, 7, às 18h. O recital faz parte do encerramento da programação do 10ª Festival Internacional de Inverno de Nova Friburgo, promovido pela Dell’Arte. A entrada é gratuita mediante a doação de um quilo de alimento não perecível.
A turnê do projeto “Alô Clássicos” percorrerá cinco cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro durante os meses de julho e agosto de 2010. Armação dos Búzios, Cabo Frio, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis receberão os recitais.
Durante os recitais, o pianista fará comentários sobre a vida e obra dos compositores do programa — Gluck, Schubert, Scriabin e Chopin — abordando as redes de influências e, principalmente, buscando o elo entre os compositores brasileiros que foram influenciados por eles na procura da própria identidade.
O objetivo é promover conexões culturais, além de proporcionar diversão e entretenimento, acreditando que a cultura tem importante papel para o desenvolvimento humano, social e econômico.
Pianista de renome internacional, Miguel Proença é um artista em permanente evidência no meio musical brasileiro. A sua celebridade como pianista vem sendo saudada eloquentemente, nos últimos 40 anos, por críticos nacionais e estrangeiros.
Natural de Quaraí, Rio Grande do Sul, e radicado no Rio de Janeiro, Miguel Proença já atuou em todos os estados brasileiros e diversos países da Europa, Ásia e Américas, como camerista e solista. Como camerista fez duos com Salvatore Accardo, Jean-Pierre Rampal, Leonard Rose, Paul Tortelier, Arto Noras, Janos Starker, entre outros.
Lançou inúmeros CDs de repertório internacional pelo Selo Vox Classics, Alemanha, com Sonatas de Schubert e Chopin e pelo Selo M. A. Music International, o CD “Brazilian Impressions”.
Exerceu cargos de diretor da Sala Cecília Meireles, da Escola de Música Villa-Lobos e secretário municipal de Cultura do Rio de Janeiro. Recebeu em 1991, a Comenda da Ordem do Rio Branco no grau de comendador, por suas atividades no cenário musical brasileiro. Em 1989 e 1999 foi escolhido pela Associação dos Críticos de Arte de São Paulo (APCA) como melhor pianista do ano.
No ano de 2001 foi premiado com o 1º Troféu Negrinho do Pastoreio, na categoria música erudita, oferecido pela AGM, Associação Municipalista do Rio Grande do Sul.
Participou como jurado em vários concursos internacionais, tais como Gina Bachauer, em Salt Lake City, Piano World Master (Paris), Senigaglia (Itália), José Iturby (Espanha), 5th International Tchaikovsky Competition, em Tóquio (Japão), Concurso Internacional de Piano Vianna da Motta, em Lisboa (Portugal) e do XLVII Concurso Internacional de Piano – Premio Jaén, Espanha.
Foi diretor artístico do Teatro do Sesi-RS, durante dez anos. Exerceu de 1997 a 2002 o cargo de professor convidado da Universidade de Música de Karlsruhe, Alemanha.
Doutor em Música pela Escola Superior de Música de Hannover, faz parte do corpo docente do Instituto de Artes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).
Em 2003, 2004 e 2005 realizou inúmeros recitais na Europa e no Japão. Em abril de 2005 lançou a “Coletânea Piano Brasil” pela gravadora Biscoito Fino, inaugurando o Selo Biscoito Clássico. Considerada pela Unesco “patrimônio da música brasileira”, a “Coletânea Piano Brasil” teve, em sua primeira fase, turnê de lançamento em 13 cidades brasileiras com excelente repercussão de público e crítica.
Em março de 2006 iniciou a segunda fase desta turnê, denominada “Piano Brasil II”, que passou por 15 cidades brasileiras até setembro, sempre com patrocínio e apoio da Lei de Incentivo à Cultura e Ministério da Cultura.
Em 2006, juntamente com a atriz e cantora Bibi Ferreira, lançou o disco “Tango”, pelo Selo Biscoito Fino, escolhido como “Melhor Disco de Língua Estrangeira”, no Prêmio Tim de Música Brasileira. No mesmo ano recebeu o Prêmio Líderes e Vencedores, da Assembléia Legislativa do RS, e o Prêmio Destaque Gaúcho, conferido pelo Programa Destaque Gaúcho. Em 2007, a Turnê Piano Brasil obteve o mesmo sucesso.
No ano de 2008 Miguel Proença realizou a quarta edição da Turnê Piano Brasil, percorrendo mais de 30 cidades no Brasil e a turnê internacional, Piano Brazil in the World, iniciada com uma apresentação no Carnegie Hall, em New York, além da participação em diversos festivais na Itália, França, Espanha e Macedônia.
Em 2009 a aclamada Turnê Piano Brasil entra na quinta edição, além de master classes e festivais na Europa. Em 2010 a Turnê Piano Brasil entrou na sexta edição consecutiva, atingindo o número de 113 apresentações em todo o Brasil e dezenas de masterclass realizadas.
PROGRAMA - C. W. Gluck-Kempff - Dança dos Espíritos Abençoados (1714-1787); F. Schubert - Improviso Op. 90 nº 2 (1797-1828); R. Schumann - 4 Peças de Fantasia Op. 12 (1810-1856) - Des Abends - Aufschwung - Warum? – Grillen; A. Scriabin - 3 Estudos (1872-1915); F. Chopin - Polonaise Fantasie Lá Bemol Maior Op. 61 (1810-1849) - 3 Mazurcas - Op. 68 n° 2, Op. 24 n° 2 e Op. 17 n° 4 - 10 Prelúdios Op.28
Mais informações no site www.dellarte.com.br. LIVRE
Orquestra Voadora encerra hoje o
Festival de Inverno de Nova Friburgo
Samba, trilhas sonoras e grooves clássicos estão incluídos na apresentação gratuita da Orquestra Voadora, no Teatro Municipal, durante o encerramento da programação do 10º Festival Internacional de Inverno de Nova Friburgo, nesta quinta-feira, 7, às 20h, numa promoção da Dell’Arte. A entrada é franca mediante doação de um quilo de alimento não perecível.
Nascida da união de 15 músicos que se conheceram tocando nos mais diversos blocos de marchinhas do carnaval de rua do Rio de Janeiro em 2008 e anos anteriores, a Orquestra Voadora surgiu da vontade de continuar fazendo som durante o ano todo, sem parar após o carnaval, mostrando outras variedades de estilos musicais.
O primeiro pilar da obra é não tocar apenas as marchinhas tradicionais. Os “voos”, como são apelidadas pelos próprios músicos, são verdadeiros passeios pelas mais inusitadas vertentes musicais. Entremeando o gosto pessoal de cada integrante, as diferenças desse grupo de músicos tão heterogêneo é sempre levada em consideração e a democracia faz parte do sistema de seleção musical.
Possui um instrumental à base de metais e percussão e seus arranjos misturam ritmos como rock, funk e jazz. A Orquestra Voadora tem se apresentado nas principais casas de show da Lapa e já promoveu cortejos inesquecíveis, além de marcar presença em grandes festivais da cidade.
Tocando desde sambas clássicos de consagrados bambas brasileiros, rock’n’roll, trilhas sonoras de filmes e desenhos, grooves clássicos e vanguardísticos, o “repertório infinito” parece ser o destino da orquestra, que é formada por Daniel Paiva, Sérgio Genovencio, Tiago Rodrigues e Vicente Quintela (trompetes); Carlos Molina, Juliano B. Pires, Leonardo Campos e Márcio Sobrosa (trombones); André Ramos (sax barítono); Tim Malik (tuba); André Fioroti, Hugo Prazeres, Lula Mattos, Marcelo Azevedo e Pedro Araújo (percussão).
Os organizadores apostam numa grande festa de encerramento com Orquestra Voadora. A entrada é gratuita.
Mais informações no site: www.dellarte.com.br. LIVRE
Orquestra Sinfônica de Barra Mansa no encerramento do Festival de Inverno
Nesta quinta-feira, 7, às 15h, no Teatro Municipal, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa se apresenta no encerramento do 10º Festival de Inverno de Nova Friburgo, tendo como regente o maestro Vantoil de Souza Junior e como solista a pianista Ligia Moreno.
A Orquestra Sinfônica de Barra Mansa encanta a todos que assistem seus concertos, recebendo elogios de público e crítica. Além disso, mobiliza atenção tanto da mídia regional quanto nacional por suas atuações cada vez mais bem-sucedidas. A OSBM já se apresentou em importantes palcos como o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, a Sala Cecília Meireles e Teatro Arthur Rubinstein, da Hebraica, em São Paulo.
Fruto do projeto Música nas Escolas de Barra Mansa, a orquestra representa a culminância do processo de educação musical desenvolvido na cidade, que leva o ensino de música a todos os alunos da rede pública municipal de educação.
Com temporadas regulares de concerto desde 2008, a orquestra excursiona por diversas cidades brasileiras e participou ativamente das últimas três edições do Rio International Cello Encounter e da Mostra Internacional de Música, em Olinda. Além disso, fez sua estreia internacional em Córdoba, na Argentina, em 2008.
A orquestra, que tem como diretor artístico Vantoil de Souza, idealizador do projeto, e como diretor musical Guilherme Bernstein, recebeu grandes solistas como os violinistas Daniel Guedes e Pablo de Leon, o violoncelista Hugo Pilger, os pianistas Ney Fialkow, da UFRGS, Ricardo Castro (Neojiba), Maria Clodes Jaguaribe (Boston University), Luiz de Moura Castro (Hartt School) e Licia Lucas. Também trabalhou com grandes nomes do cenário lírico, como Eliane Coelho, Edna d´Oliveira, Mirna Rubim, Carolina Faria, Geilson Santos e Lício Bruno. Entre seus convidados internacionais recebeu os pianistas americanos Gerald Robbins e Lindsay Garritson, os violoncelistas Armen Ksajikian, Ina Joost, Eliah Sakakushev, Mark Kosower, Lars Hoefs, Tina Guo, os violinistas Peter Marsh e Haroutune Bedelian e o saxofonista canadense Allen Harrington.
Em maio de 2009 teve como convidado Isaac Karabtchevsky em concerto ao ar livre para seis mil pessoas no Parque da Cidade, em Barra Mansa. Em 2009 produziu pela primeira vez em Barra Mansa a Ópera “Carmen”, sob regência de Bernstein, com Ednéia de Oliveira como protagonista, tendo Fernando Portari, Rosana Lamosa e Homero Velho completando o elenco. Há dois anos participa intensamente do Festival Vale do Café, tendo recebido como solistas o violonista Turíbio Santos e o saxofonista Leo Gandelman.
Ainda em 2009 foi convidada para o evento Viva Villa, em homenagem aos 50 anos da morte do compositor Heitor Villa-Lobos, onde se apresentou com obras do mestre no pátio do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro, com ótimas críticas.
Em 2009 e 2010 apresentou-se na inauguração da árvore de Natal da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio, acompanhando, como solistas, os cantores Simone, Ivan Lins, Milton Nascimento, Carol Mcdavit, Pedro Gatuso, os bailarinos Ana Botafogo e Carlinhos de Jesus, além do coral da Fundação Bradesco.
Abriu a temporada de 2010 com um concerto no Forte de Copacabana, regido por Vantoil de Souza, e nos concertos regulares em Barra Mansa vem demonstrando contínuo desenvolvimento. Hoje tornou-se um dos mais vitoriosos projetos de inclusão social pela música, conquistando um público médio de 800 pessoas por concerto.
Por dois anos seguidos a orquestra levou grandes espetáculos de balé ao público de Barra Mansa, apresentando o balé “O Quebra Nozes”, de Tchaikovsky, em 2009, e “Coppelia”, de Leo Delibes, em 2010.
Em 2011 a orquestra volta a receber grandes maestros como Isaac Karabtchevsky e o americano Alastair Willis. Além disso apresentará a nova série “Música para uma Cidade”, com concertos populares nos bairros de Barra Mansa, com o objetivo de ampliar o processo de formação de público, recebendo artistas locais para atuarem como solistas.
A OSBM voltará a participar do Rio International Cello Encounter e do Festival Vale do Café e também fará a Abertura dos 5º Jogos Militares Mundiais, no Rio de Janeiro, agora em julho, convidada pelo comitê organizador dos Jogos Brasileiros.
Deixe o seu comentário