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Pezão visitará obras no município e reafirma que terreno do Nova Friburgo não será desapropriado
quinta-feira, 11 de abril de 2013
por Jornal A Voz da Serra
O vice-governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) deverá estar em Nova Friburgo amanhã, sexta-feira. O pré-candidato à sucessão estadual em 2014 não terá agenda política, a não ser a companhia do prefeito Rogério Cabral (PSD), seu aliado, com quem pretende visitar obras de reconstrução e discutir novos projetos. Semana passada ele cancelou visita ao município por causa do mau tempo.A assessoria do vice-governador não divulgou o itinerário de Pezão no município, mas acentuou que um dos locais a serem visitados é o conjunto residencial Caminho do Céu, onde os governos estadual e federal estão construindo, em parceria, imóveis para atender as vítimas da tragédia climática de 2011. Como Pezão utilizará, provavelmente, o helicóptero oficial, é bem possível que sobrevoe obras nas encostas do Floresta, Três Irmãos, Ouro Preto e Jardinlândia, que estão em andamento.Durante a sua passagem pelo município, segundo auxiliares, Pezão reafirmará o seu compromisso de recuperar o terreno do Nova Friburgo Futebol Clube (NFFC), no Prado, que, na época da tragédia foi utilizado como depósito de entulhos e terra. O vice-governador, através de interlocutores, destacou que a proposta do Instituto Estadual de Ambiente (Inea) de desapropriação do valorizado imóvel “está completamente descartada”. A intenção do governo estadual é repassar o dinheiro dessa obra para a prefeitura, que ficará incumbida desta obra.Deputado acusado de ser homofóbico cita Nova Friburgo em defesa no STFO que tem a ver Nova Friburgo com o deputado federal e pastor Marco Feliciano (PSC)? O polêmico parlamentar paulista que preside a Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados e que tem provocado uma espécie de “guerra santa” com declarações racistas e homofóbicas, citou Nova Friburgo em depoimento semana passada para se defender de uma acusação de estelionato no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele responde ação por ter recebido R$ 13,3 mil (em valores atualizados) para participar de evento religioso em 2008 e não ter comparecido.No interrogatório feito por um juiz auxiliar do STF, cuja transcrição do depoimento foi liberada nesta terça-feira, 9, pelo relator do processo, ministro Ricardo Lewandowski, o deputado disse que no dia 14 de março de 2008, véspera do evento para o qual havia se comprometido a participar, no sul do país, estava “em Nova Friburgo”. Aqui, teria recebido um telefonema da pessoa responsável pelo agendamento de que sua participação estaria cancelada por descumprimento comercial.“Os eventos são agendados, eu tenho uma assessoria, naquela época era o senhor André Luiz de Oliveira [que também é réu no processo], que hoje também é pastor, ele fazia a assessoria e os contatos. E, quando eu estava na cidade de Nova Friburgo [no dia 14 de março], foi que ele me disse que esse evento havia sido agendado, mas, por um descumprimento comercial, eu acabei não atendendo o evento. O evento, por causa dos muitos compromissos que eu tenho com televisão, com obra missionária, todos os eventos eram bem regradinhos, e as pessoas tinham dez dias anteriores ao evento para poder efetuar um depósito”, defendeu-se Marco Feliciano no depoimento de 13 páginas.No referido depoimento, o parlamentar não fez nenhuma menção ao que estaria fazendo em Nova Friburgo, mas o comentário é que teria vindo ao município para participar de um ato religioso.Estado do Rio elegerá um deputado federal a menosEm 2010, o Estado do Rio elegeu 46 deputados federais. Porém, a bancada irá minguar a partir do ano que vem, pois o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) recalculou esta semana o tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados com base no censo do IBGE de 2010 e o Estado do Rio perderá uma cadeira no próximo pleito. Outros sete estados—Alagoas, Espírito Santo, Pernambuco, Paraná, Rio Grande do Sul, Paraíba e o Piauí—também perderão representatividade. Por outro lado, Amazonas, Santa Catarina, Ceará, Minas Gerais e Pará elegerão um número maior de parlamentares.A decisão do TSE terá impacto nas Assembleias Legislativas, já que o número de deputados estaduais é calculado com base no tamanho das bancadas na Câmara dos Deputados. Atualmente, a Assembleia Legislativa do Rio tem 70 deputados estaduais e deverá encolher para 69.
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