Perigo no acesso à Chácara do Paraíso

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
Perigo no acesso à Chácara do Paraíso
Perigo no acesso à Chácara do Paraíso

Henrique Amorim

Atenção motoristas e pedestres que costumam passar com frequência pela RJ-150 (Nova Friburgo-São José do Ribeirão): bem na altura do quilômetro 1, na pista de acesso ao Centro, quase em frente a um posto de combustíveis, parte do acostamento cedeu com as chuvas de 2011 e no local foi aberto um imenso precipício. O risco de acidentes é grande naquele trecho, principalmente nos horários de maior fluxo de veículos. Como as faixas de rolamento da estrada são estreitas, no momento que dois ônibus ou caminhões se cruzam são os pedestres que mais sofrem.

Muitos moradores da Chácara do Paraíso costumam se deslocar a pé até o Centro, principalmente no início da manhã, rumo ao trabalho e diariamente se arriscam ali. “Para se livrar de atropelamentos, muita gente tem que se jogar no mato na pista de sentido à Chácara do Paraíso quando passa um ônibus ou caminhão. O trecho é cheio de curvas, o que tira a visibilidade dos pedestres”, diz Manoel Moreira, que já viu cenas de assustar ao se dirigir ao posto para abastecer seu carro.

“Semana passada uma senhora caminhava junto à ribanceira quando veio um ônibus. Se o motorista não freia antes, a mulher poderia se assustar, desequilibrar-se e cair no precipício, indo parar num campo de futebol desativado”, completou Manoel, lembrando a necessidade urgente de construção de um muro de contenção.

“Nos horários de entrada e saída de estudantes, muitos alunos do Colégio Estadual Júlio Salusse caminham por ali e se arriscam ao passar bem próximo à ribanceira. Uma vez eu voltava para casa a pé e alertei os jovens a caminharem pela pista de sentido à Chácara do Paraíso. É estreita e perigosa, mas bem mais segura que a ribanceira. À noite, com a iluminação precária do trecho, o risco é maior também para os motoristas”, alerta o vendedor Walter Eleutério Pinto.

No local não há sequer uma placa de alerta do perigo. Logo após a tragédia do ano passado, equipes do Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER-RJ) sinalizaram o precipício com um bloco de massa asfáltica e placas indicativas do estreitamento da pista. Não há nem um guarda-corpos instalado no trecho. O engenheiro chefe do órgão em Nova Friburgo, Marcelo Góes Telles de Brito, informou ontem, 14, que já encaminhou à superintendência do DER-RJ um relatório do perigo naquele e em demais trechos da RJ-150 com solicitação de obras.

Ainda segundo Marcelo, as intervenções dependem da inclusão no cronograma de orçamentos e obras do órgão para realização de estudos de topografia e sondagem do terreno para, então, decidir-se pela construção de muros de contenção ou terraplenagem dos trechos afetados pelas chuvas do ano passado.

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