Desde a última quinta-feira, 13, a Rua Portugal está menos movimentada. Isto porque, a exemplo da medida tomada após o carnaval, os proprietários dos estabelecimentos que ocupavam as calçadas com suas mesas, foram instruídos a novamente liberar a passagem, obedecendo assim ao Código de Postura do município. A diferença é que desta vez, ao contrário do que se viu em fevereiro, as mesas permanecerão fora das calçadas, visto que a medida também atende a determinação do Ministério Público, mediante ação movida pelos moradores, por conta do barulho provocado pelos frequentadores da rua.
“A intenção é moralizar o comércio que está uma bagunça”, declarou o diretor do Departamento de Posturas, coronel Edson Noronha Santos. Na ocasião, o coronel Edson também informou a intenção de estender a ação para todo o município, e não apenas no centro da cidade, como se crê, à primeira vista, que esteja acontecendo. “A lei municipal prevê que não pode haver mesa na rua, está lá, no Código de Posturas, deliberação nº 918, datado de 30 de maio de 1969”, relatou.
Do outro lado da questão, a proprietária do bar Sob Medida, a Tia Gina, afirmou que, no primeiro fim de semana sem as mesas na calçada, detectou-se uma queda de 70% na clientela. “O que não dá pra entender, é por que só a Rua Portugal está sofrendo esse tipo de intervenção. Qual é o critério, afinal? Ainda mais porque ainda se veem mesas pelas calçadas”, declarou.
Em contato com a Secretaria Municipal de Comunicação Social, a redação de A VOZ DA SERRA apurou que a prefeitura está preparando um projeto para padronizar a questão das mesas sobre calçadas por toda a cidade. O fato é que, até segunda ordem, a Rua Portugal permanecerá sem mesas.
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