Reivindicadas há anos e instaladas com o intuito de manter a segurança de pedestres que transitam pelo local, as grades de aço existentes na calçada do cruzamento da Avenida Galdino do Valle Filho com a ponte da Rua Francisco Miéle, perto do Clube de Xadrez, parecem não estar cumprindo seu papel. Muitos cidadãos insistem em desrespeitar a “barreira de proteção” e as faixas de pedestres ao atravessar o perigoso cruzamento.
Palco de inúmeras colisões e atropelamentos, o local é um dos mais complexos do Centro, já que os veículos transitam em três direções (avenida, ponte e aqueles que saem da Rua Zélia Santos Côrtes, em frente à Praça do Suspiro). Sem contar que, além dos pedestres em geral, por ali circulam centenas de idosos que frequentam as atividades do Centro de Convivência da Terceira Idade.
Apenas na manhã de ontem, 4, por exemplo, dezenas de pessoas foram flagradas caminhando fora da faixa ou ainda passando pelo lado de fora da grade, as margens da pista. Outros ainda aguardavam, no meio da rua, a passagem dos carros. Além de desrespeitar as leis de trânsito, o mau hábito pode gerar graves consequências e pôr em risco a vida de outros.
Segundo dados estatísticos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), mais de 11 mil pedestres são vítimas de acidentes de trânsito todos os anos. No ranking dos mais vulneráveis estão as crianças e os idosos devido a menor percepção de perigo, mobilidade e agilidade. Apesar de não haver fiscalização adequada, existe penalidade para o pedestre que infringir as regras. A multa pode chegar a 50% do valor da infração.
Deixe o seu comentário