Paulinho Moska faz show em Nova Friburgo neste sábado, no Teatro Municipal, às 20h. Um dos maiores nomes de sua geração, o cantor e compositor apresenta canções de sua autoria, já consagradas pela crítica e pelo público.
O espetáculo faz parte do Circuito Cultural Sesi—uma parceria do Sistema Firjan com a Prefeitura de Nova Friburgo, através da Secretaria de Cultura. Ingressos a R$ 20 reais. 12 anos
“Como definir a música que o mundo produz hoje? É uma pergunta que eu também não sei responder. E acredito que ninguém tenha a resposta, porque a música que se faz atualmente é uma ‘remistura’ de tudo, com todos os estilos dentro de um só, e que eu chamo de ‘indecifrável’, ‘indefinível’, ‘inrotulável’…
“Por mais estranho que pareça, o que eu disse acima é um grande elogio à minha geração, à qual me orgulho de pertencer, à qual me orgulho de estar conseguindo algum reconhecimento das canções que componho. Pertenço à geração da globalização de cultura, da velocidade de informação e da quebra de preconceitos musicais, para descobrir novos caminhos.” (Paulinho Moska)
Paulinho Moska: sobre o artista
Paulinho Moska nasceu em 1967, filho de um carioca com uma baiana, numa família de raríssimos artistas, mas que ouviam todo tipo de música, dos clássicos aos bregas, da MPB tradicional ao rock progressivo dos anos 70. Sua adolescência foi marcada pelo estouro do pop-rock mundial, mas nunca deixou de ouvir as “coisas de casa”.
Sua história explica um pouco desta multiplicidade de estilos musicais se fundindo nos anos 90. Formado em teatro pela CAL, estudou um pouco de cinema, e aprecia filosofia, ciências, artes plásticas, dança, etc. Cantou na orquestra de vozes Garganta Profunda por dois anos e formou o grupo Inimigos do Rei com outros integrantes do coral. Com esta banda conheceu todo o país e descobriu que vive num Brasil que contém vários “brasis” dentro dele, tal a diversidade da nossa cultura. Foi quando decidiu sair da banda e se dedicar à carreira solo, em 1991. Desde então, lançou cinco discos e uma coletânea que foi gravada ao vivo no Teatro Rival, em agosto de 1997, todos pela EMI Music.
Do primeiro disco, Vontade (1993), duas canções foram temas de novelas. O segundo CD é o Pensar é fazer música (1995), que inclui a música “O último dia”, tema de abertura da novela O Fim do Mundo. Do terceiro, Contrasenso, saiu “A seta e o alvo”, tema da novela Zazá, “Me chama de chão” e “Admito que perdi”, que foi sucesso na voz da cantora Marina Lima. O CD ao vivo Através do espelho serviu para que o público tivesse acesso a algumas canções do primeiro CD (que está fora de catálogo), bem como as releituras que só podiam ser ouvidas nos shows, tais como “Sonhos”, do Peninha, e “Metamorfose Ambulante” do Raul Seixas.
Móbile, seu quarto trabalho em estúdio, com produção de Celso Fonseca e Marcos Suzano, foi o início da formação do que o Moska chama de “Quarteto Móbile/Moska”, que conta com o próprio Moska nos violões, guitarras e vocais, Marcos Suzano nos ritmos e percussões, Sacha Amback nos teclados e interferências e um baixista convidado. Com esse álbum, ele deu início à sua carreira internacional, viajando para a Europa e Japão. Foi o início de um trabalho com o eletrônico, mas totalmente tocado. O último trabalho lançado foi Eu falso da minha vida o que eu quiser, com produção do Marcos Suzano e Sacha Amback.
Um novo disco está pronto e se chama Tudo Novo de Novo, com canções populares vestidas com a poesia filosófica do autor, lançado em dezembro passado pela EMI Music. Compositor requisitado, Moska já foi gravado por Elba Ramalho (em parceria com Lenine, em “Relampiano”), Daúde, Verônica Sabino, Ney Matogrosso, Netinho, Marina Lima, entre outros.
Mais informações pelo telefone (22) 2523-4568. Vendas antecipadas no Sesi de Nova Friburgo, Globo Discos (de Olaria), SCA Móveis, Louback Ambience, Loja Select do Posto Gran Center, e no teatro, uma hora antes do espetáculo. Confira a programação completa dos Teatros do Sesi em www.firjan.org.br/sesicultural, ou pelo telefone 0800 0231 231.
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