A passagem dos ônibus em Nova Friburgo deve aumentar dos atuais R$ 3,95 para R$ 4,10 com o novo modelo de transporte proposto pela prefeitura. A concessão do serviço vai à discussão em uma audiência pública nesta quarta-feira, 20, às 14h, no auditório do Centro Administrativo César Guinle (antigo prédio da Oi), na Avenida Alberto Braune, 224, no Centro.
A reunião antecede o lançamento do edital de concessão previsto para a próxima semana. Em janeiro, o governo apresentou o esboço do documento sugerindo um novo modelo para o transporte. Entre as novidades está a divisão das linhas urbanas em dois lotes que poderão ser explorados por mais de uma empresa de ônibus e a criação de novas linhas circulares no bairro Olaria e no distrito de Conselheiro Paulino, as regiões mais populosas do município.
O novo modelo de transporte público ainda prevê a ampliação do "corujão", que é o ônibus circula nas madrugadas. As linhas Centro-Theodoro e Centro-Cascatinha vão funcionar até 1h da manhã nos fins de semana. O projeto também prevê que o governo tenha acesso à central de monitoramento dos ônibus diariamente. Todos os veículos deverão ser equipados com GPS.
Outra novidade é que os ônibus adquiridos a partir da concessão e frutos de reajuste tarifário serão revertidos ao município, após o término do contrato. A prefeitura também estimou no documento o reajuste das passagens de ônibus, dos atuais R$ 3,95 para R$ 4,10. O novo modelo de transporte foi elaborado por integrantes do governo, o que gerou economia de R$ 1,7 milhão aos cofres do município.
Também em janeiro, logo após a apresentação do novo modelo de transporte, a prefeitura abriu uma consulta pública online para receber sugestões de usuários. De acordo com o governo municipal, 450 pessoas apresentaram propostas e algumas foram incluídas no termo de referência do edital que deve ser apresentado na audiência pública desta quarta-feira.
O contrato de concessão com a Friburgo Auto Ônibus (Faol), empresa que opera o transporte coletivo com exclusividade, terminou em setembro do ano passado e não poderia ser renovado. A prefeitura não lançou uma nova licitação à tempo e a concessionária continua prestando o serviço com base em um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado com Ministério Público estadual. O acordo, porém, não foi homologado pela Justiça.
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