O Parque Estadual do Desengano, que abrange os municípios de Santa Maria Madalena, Campos do Goytacazes e São Fidélis, inicia nesta quinta-feira, 11, a celebração dos seus 49 anos com uma vasta programação. Abertas ao público, as atividades acontecerão na sede da unidade de conservação, em Madalena.
Nesta quinta-feira, 11, das 10h às 16h, acontecerá a Feira de Ciências Itinerante da Universidade Estadual do Norte Fluminense (Uenf). Na sexta-feira, 12, o laboratório móvel da Cedae, empresa de águas e esgoto do estado, estará aberto para experimentos no local, das 9h às 16h. Haverá ainda plantio de mudas, às 10h, e bolo comemorativo, às 11h.
Já no sábado, 13, acontecerão atividades lúdicas, com música ambiente, slackline, trilha interpretativa e vídeos educativos, das 9h às 16h. O parque receberá também dezenas de ciclistas da prova All Mountain Festival. A programação continua na segunda-feira, 15, com exposição do Instituto Vital Brasil, que produz medicamentos e soros contra animais peçonhentos.
Do dia 19 ao 21, será realizado na unidade conservação o Vem Passarinhar, programa do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) em que são feitas visitas nos parques estaduais para observação de aves. No dia 19, o encontro será na sede do Parque Estadual do Desengano (Horto Central Florestal Santos Lima, na Avenida José Dantas dos Santos, 35, Parque Itaporanga), às 6h. Nos dois dias seguintes, na Praça Frouthé, no Centro de Madalena, às 5h.
Os interessados em participar da observação devem levar protetor solar, repelente, boné, lanches, água, capa de chuva, binóculos e devem usar roupas e calçados confortáveis, já que várias trilhas são percorridas durante o passeio pelo parque. Outras informações pelos telefone (22) 2561-3072 e 2561-1379.
Com mais de 20 mil hectares, o Parque Estadual do Desengano foi criado em 13 de abril de 1970. É a mais antiga unidade de conservação do estado e constitui o último remanescente florestal contínuo de expressiva extensão do Norte Fluminense. Abriga uma imensa variedade de plantas e animais nativos da Mata Atlântica, muitos deles raros e ameaçados, como o muriqui-do-norte, maior primata das Américas.
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