O Natal esta aí, tempo de todo muito ganhar presentes. Todo mundo? A história não é bem assim, pois muitas crianças só ganham presente se houver alguém de coração bondoso e disposto a proporcionar este momento de alegria para elas. E uma dessas opções é ‘apadrinhar’ uma criança carente pela campanha Papai Noel dos Correios. As crianças escrevem para o Papai Noel e a equipe dos Correios trata de arranjar um padrinho para cada uma delas.
Este ‘trabalho extra’ é coordenado voluntariamente por Isabel Cristina da Cruz Teixeira, há dez anos, na agência central dos Correios de Nova Friburgo, na Praça Getúlio Vargas. Teve início quando começaram a chegar as primeiras cartas endereçadas a Papai Noel e a equipe ficava sem saber o que fazer. Os funcionários decidiram, então, abrir as cartas para ver o que as crianças estavam pedindo. Eram alimentos, material escolar, roupas e também brinquedos. Porém, a cada ano o número de cartas aumentava e os funcionários, que no início se cotizavam, precisaram partir para uma campanha, mobilizando principalmente os próprios clientes dos Correios.
No ano passado foram atendidas 629 cartas e este ano já chegaram a 735. O bacana de toda essa campanha é que os ‘padrinhos’ realmente aparecem e quando contatados pela equipe dos Correios colaboram para valer. O foco principal são os brinquedos para crianças de até 10 anos. São carrinhos, inclusive de controle remoto, bonecas, material escolar, como lápis de cor, hidrocor, caneta, algum caderno diferente.
Este ano a campanha Papai Noel dos Correios começou no dia 18 de novembro, tendo sido o dia 4 de dezembro o prazo final para que as cartas fossem aceitas. E o dia 16 próximo é o prazo final para que os padrinhos doem seus presentes, para que, até o dia 25, todos estejam nas mãos das crianças que enviaram as cartas. De acordo com Cristina ainda faltam cerca de 150 cartas para serem atendidas e quem quiser se candidatar a ser padrinho é só se apresentar na agência central dos Correios, na praça, e fazer uma criança feliz. Este ano os presentes estão sendo entregues pelos carteiros, na casa das crianças, poupando-as de terem que ir até à agência central; ou pegam o presente na agência, onde não há entrega dos Correios. “As crianças ficam realmente muito felizes, qualquer que seja o brinquedo”, garante Cristina, conclamando quem ainda não participou que colabore com a campanha.
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