A Holanda é a capital mundial da bicicleta. Estima-se que 70% das viagens feitas em cidades como Amsterdã e Haia sejam de bicicleta. Lá, o carro é considerado "convidado” e não o protagonista das ruas. O respeito às bicicletas é muito grande, até porque todo motorista é também um ciclista. Em algumas partes de Amsterdã ela é o único meio de transporte. O país tem uma grande e eficiente rede de ciclovias.
Nem as baixas temperaturas durante a maior parte do ano desmotivam os países escandinavos a usarem a bicicleta. A Noruega, por exemplo, tem uma fantástica infraestrutura que beneficia os ciclistas. Já na Dinamarca, estima-se que um terço dos trabalhadores use a bicicleta como meio de locomoção. Suécia e Finlândia também incentivam a prática do ciclismo.
A conscientização dos benefícios do uso da bicicleta também vem aumentando na Alemanha, ganhando adeptos e recebendo incentivos do governo, que investe numa infraestrutura adequada em todo o país. É um dos maiores países "bike-friedly” do mundo.
Na Espanha, o Programa Bicing de Barcelona, que incentiva o uso maciço da bicicleta, tem sido um sucesso desde o lançamento. Já a França, famosa pela competição ciclística Tour de France se destaca por deter o maior programa de aluguel de bicicletas públicas do mundo, o Vélib.
Fora da Europa, podemos citar a Austrália, que além de ótima infraestrutura para o uso de bicicletas ainda possui 700 quilômetros de ciclovia em Perth, parte ocidental do país. O destaque da América Latina é a nossa vizinha Colômbia, principalmente a capital Bogotá, que além de proporcionar boas condições para se praticar o ciclismo, ainda promove eventos para incentivar os habitantes a pedalar mais. Já a Índia continua tendo esse veículo como um dos seus principais meios de transporte.
E como falar de bicicleta sem falar da China? A infraestrutura para suportar os milhões desses veículos é muito boa, o que faz com que os chineses, mesmo com o progresso do país, continuem pedalando.
Outros países bike-friendly que também podem ser citados são a Áustria, Suíça, Reino Unido, Bélgica, Hungria e Eslováquia. Tomara que o Brasil, em breve, faça parte dessa lista.
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