A palavra pai inspira paz. Sugere segurança. É uma palavra antiga, pequena, que esconde em sua simplicidade um grande poder, quase mágico.
Pai já foi rei. Deus é pai.
E, hoje em dia, muitas vezes pai e mãe.
Pai já foi uma palavra sisuda, pesada. Presença distante, mas vigilante.
Hoje, sem perder a aura austera, pai é brinquedo, beijo, afeto doce. Pai é amor.
Uma árvore grande e forte. Um abrigo.
Pai é onde se esconde a palavra sábia do momento da incerteza.
Pai é Homem.
Pai tem seus erros, seus silêncios, dúvidas também. Mas é um símbolo que não morre com a morte.
Pai é lembrança quente e calma que nos envolve. Coisa que a gente sente. Pai é muito mais que gente.
Pai é o incrível, insubstituível, absolutamente indefinível sentido do mais poderoso amor tornado ser humano.
Pai é bicho quando manifesta o instinto puro e selvagem de proteger seus filhos, sua família.
Pai é ilha, às vezes tão só que não se nota. Mas quando ele abre a porta, parece sempre um início de um sonho bom.
Pai é espelho, exemplo, referência.
Pai vive com alegria a luta pela vida. Ainda quando chora, se machuca ou é machucado.
Pai é o que vai na frente, o que guia. E até quando tem medo, é destemido.
Lágrima de pai é invisível. Tristeza de pai entristece um reino inteiro.
Por isso é tão bom vê-lo feliz.
E no dia reservado a esta figura, às vezes figuraça, vamos inventar um novo dia. O dia em que todos os pais serão felizes, por receber de volta todo o amor, tudo de bom que proporcionaram aos seus filhos.
Feliz dia, Pai!
Fotos: Alexandre Savino / Texto: Angela Pedretti
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