Nos três anos em que foi vigário de Conselheiro Paulino, o padre Alberto Ribeiro Morgado, 55 anos, conquistou mais do que a simpatia de seus paroquianos. Ele ficou na lembrança das pessoas devido a seu trabalho de incentivo às pastorais, o dinamismo, as missas com bandas que enchiam as igrejas de católicos e até de evangélicos, a assistência incondicional que fornecia às capelas de toda a cidade, celebrando missas quando solicitado, o bom relacionamento que manteve tanto com empresários quanto com pessoas carentes, além das festas e encontros de movimentos pastorais coordenados por ele.
E não foi apenas em Conselheiro que o padre Alberto deixou marcas. Como vigário em Cambuci e São José de Leonissa, em Itaocara, recebeu o título de cidadão por ambas as localidades. E sua passagem pelos distritos de Laranjais, Euclidêlandia e Macuco (na época, ainda distrito de Cordeiro), também não foram menos memoráveis.
Vítima de um infarto medular que, no ano de 1996, tirou-lhe o movimento das pernas e de parte dos braços, padre Alberto diz que a adaptação foi menos difícil do que poderiam pensar. Em verdade, ao vê-lo e após algum tempo de conversa, nota-se sem muito esforço que as limitações físicas estão longe de impedi-lo de qualquer coisa. Após o infarto, padre Alberto foi morar no Rio de Janeiro, com os pais, para facilitar o tratamento, onde continuou sendo assistido pela Mitra Diocesana de Nova Friburgo. E lá, permanece atuando como padre, no Alto da Boa Vista, onde vive, celebrando missas na Paróquia Nossa Senhora de Fátima.
Em vias de completar 25 anos de sacerdócio, padre Alberto sonha em comemorar a data celebrando uma missa na Catedral São João Batista, para reencontrar amigos e paroquianos de Nova Friburgo. Para ele, esta seria uma ótima oportunidade para ensaiar um retorno à cidade onde foi ordenado em 16 de maio de 84, na Paróquia Nossa Senhora das Graças, de Olaria, por Dom Clemente Isnard e o saudoso Dom José de Almeida.
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