Os pontos da discórdia

quarta-feira, 24 de abril de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Os pontos da discórdia
Os pontos da discórdia

Na edição do dia 20 de fevereiro o colunista Giuseppe Massimo publicou nota mandando um alô para a Autran porque muitos motoristas não davam a mínima para a lei do trânsito nos quatro cantos da cidade, a qualquer dia ou hora. E o que saltava aos olhos era a situação da Rua Moisés Amélio, onde era mais do que comum passar naquela importante via pública de duas mãos e se deparar com veículos parados em fila dupla, atrapalhando ainda mais o ir e vir dos demais. E ainda: encontrar veículos parados nos pontos de ônibus, obrigando os usuários a embarcarem ou desembarcarem dos coletivos no meio da pista.
Pois bem, a Autran, diante da denúncia, tomou providência e colocou um dos seus agentes para moralizar o absurdo. Ele chegou a ganhar elogios pela sua atuação, pois realmente a Rua Moisés Amélio mudou da água para o vinho. Não foram mais verificadas filas duplas nem os motoristas malcriadinhos pararam mais nos dois pontos de ônibus daquela movimentada via central da cidade.
Porém, como nem tudo é perfeito, apesar de corrigido o caos que havia se instalado na Moisés Amélio, um outro problema surgiu, inclusive denunciado por alguns leitores que se comunicaram com a redação deste jornal. Apesar dos pontos de ônibus livres e desocupados, sem nenhum carro para perturbar, os motoristas dos coletivos insistem em não estacionar para embarque ou desembarque dos passageiros, param no meio da rua e acabam engarrafando o trânsito. “Isso é o cúmulo, deixo aqui minha indignação e espero que as autoridades tomem uma providência”, citou Deise Silva em sua mensagem.
O assessor da superintendência da Autran, Claudecir Ribeiro da Silva, indagado sobre o problema, informou que a autarquia enviaria novamente um agente à Rua Moisés Amélio para adotar, outra vez, as medidas necessárias a fim de coibir essa irregularidade e até interferir junto aos motoristas de ônibus para que estacionem corretamente no embarque e desembarque de passageiros nos dois pontos, de modo que os demais motoristas possam transitar livremente, sem os incômodos até agora verificados.
Há de se ressaltar que em outros pontos pela cidade ocorre o mesmo problema. Um deles é o da Avenida Euterpe Friburguense, em frente à sede da Energisa. O ponto final da linha de Olaria, na Rua São Roque, também costuma estar ocupado por veículos estranhos ao local, como caminhões de entrega de gás, por exemplo, que não chegam a impedir o estacionamento dos ônibus, mas prejudicam a saída do coletivo. 
É bom mesmo que as autoridades do trânsito passem realmente a dar mais atenção aos pontos de ônibus da cidade, tanto para que não sejam ocupados por outros veículos que prejudiquem os motoristas dos ônibus, quanto para que os ônibus estacionem corretamente e não prejudiquem os motoristas dos demais veículos.

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