Será mesmo primavera?
Aparentemente é primavera, né?! Só que esqueceram de avisar a São Pedro. Em Nova Friburgo é assim: ou faz frio ou chove (e aí faz frio, pois está chovendo). Já tem planos para as férias de verão? Aliás, você tem férias de verão? Porque a gente vai continuar ralando como se nada estivesse acontecendo de melhor no mundo. Fazer o quê?
Panetone: uma das maiores delícias desta época do ano
Leonardo Lima
Há menos de um mês do Natal, o clima natalino começa a tomar conta de Nova Friburgo. A dor do difícil ano que passou dá lugar à esperança de novos tempos. Ao passar pelas ruas da cidade chama atenção a quantidade de pessoas procurando presentes e, é claro, as inúmeras delícias que são vendidas nesta época do ano. E uma dessas delícias é o tradicional panetone. Os sabores vão desde os mais tradicionais, como chocolate e frutas, até inovações, como o Prestígio, o Leite Moça, o Alpino e o Duo, que é feito metade com chocolate branco e metade com o preto.
Além dos sabores, os preços também variam bastante. Um panetone custa, em média, de R$ 8 a R$ 40. Para quem procura os mais econômicos, duas opções são o Vilage Light e o Milano, que vêm nos sabores doce de leite com ameixa, damasco com uva passa, e frutas.
O alimento teve sua origem na cidade de Milão, no norte da Itália. Normalmente, seu sabor possui uma discreta fragância de baunilha e recheio de frutas secas como laranja, limão, uva passa, figo e damasco. Durante sua fabricação, a massa passa por um processo de fermentação natural que busca garantir uma consistência macia. Com o passar das gerações, sua receita passou por inúmeras modificações que deram origem outros alimentos como o chocotone, o sorvetone e a colomba pascal. O panetone tradicional é rico em carboidratos e possui uma considerável quantidade de gordura.
Seu nome vem do vocábulo milanês “pannatón”, que possui significados controversos. Várias histórias tentam explicar seu surgimento. Reza a lenda que ele foi criado no século XVII por Toni, um padeiro da região italiana da Lombardia que se apaixonou por uma moça. Para impressionar seu sogro, criou uma nova receita de pão recheada com frutas cristalizadas. Com o tempo esse pão recebeu o nome de “pane di toni”, ou seja, pão do toni, para mais tarde ser denominado panetone.
FRASE DA SEMANA
“Amar la trama más que al desenlace”
Jorge Drexler
LEMBRA DISSO?
Amine Silvares
Não é todo mundo que se lembra do Doreamon, mas o desenho do gato robô azul passava na extinta Manchete. Apesar de não ter feito muito sucesso no Brasil, o personagem japonês ganhou o título de “embaixador animê” do país pela sua importância cultural. Na Ásia, o Doreamon é figura fácil e aparece em campanhas publicitárias, diversos produtos licenciados e ajuda a divulgar causas ecológicas.
A sinopse do desenho era a seguinte: Doraemon é um gato robô que volta dois séculos para ajudar o estudante Nobita Nobi. Ele foi mandado pelo tataraneto de Nobi para que ele possa melhorar sua vida e, posteriormente, a de seus descendentes no futuro. O bicho/máquina tem um bolso em sua barriga de onde saem os mais variados artefatos como remédios, ferramentas e engenhocas futurísticas. Alguns dos inventos mais legais incluem uma porta que leva o usuário para qualquer lugar no mundo e uma máquina de viajar no tempo.
O primeiro mangá saiu em 1969 e o gato azul já tem mais de mil e trezentas histórias publicadas. Na década de 70, foi criada uma série televisiva que teve mais de mil episódios, mas apenas alguns foram exibidos no Brasil, já que o desenho não teve o sucesso esperado. Em 2005, os criadores do Doraemon produziram uma nova série.
Desde 1980, o gato azul ganhou vários filmes. Os longas são quase uma compilação dos quadrinhos publicados naquele ano e levam o personagem por viagens ao redor do mundo, volta no tempo, mergulhos no fundo do oceano e passeio entre as galáxias. Alguns são baseados em obras literárias e geralmente tratam de assuntos mais sérios, especialmente ecologia e o uso da tecnologia no dia a dia.
LI, VI E OUVI
Priscila Franco
Li: A entrevista cedida pelo traficante Antônio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, à repórter Ruth de Aquino, da revista Época, realizada antes de sua captura. A própria jornalista se disse surpresa pelo clima nada hostil em que o encontro aconteceu. A conversa, intermediada por uma igreja que recupera usuários de drogas e prostitutas na comunidade, durou cerca de trinta minutos e abordou religião, família, corrupção na polícia, entre outros assuntos. A reportagem desmistificou o homem mais poderoso do crime organizado do Rio de Janeiro, e o apresentou como uma pessoa normal, com suas fragilidades.
Vi: O trio Erato, formado por três lindas moças suecas, postou na internet o vídeo de uma performance para a música “Call Your Girlfriend”, da cantora norte-americana Robyn. Mais do que mostrar uma incrível afinação e harmonia, o grupo apresentou muita coordenação motora ao utilizar potes de plástico para fazer a percussão. Os movimentos absolutamente sincronizados das moças fizeram do vídeo um grande sucesso, que rapidamente se espalhou pela internet. É possível conferi-lo no YouTube.
Ouvi: Por falar em Robyn, foi propícia a divulgação feita pelo grupo sueco, para quem não conhecia ou se lembrava da cantora. Ela começou a carreira no final dos anos 90 com as músicas “Show Me Love” e “Do You Know (What It Takes)”, em que apresentava um estilo pop semelhante ao das mais famosas Britney Spears e Christina Aguilera. A versão amadurecida de Robyn é ainda melhor, e as músicas de seu novo álbum “Body Talk” merecem lugar na playlist. Destaque para “Indestructible”.
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