A seção “Lembra disso?” faz nossos corações baterem mais fortes. São tantas coisas que a gente fica meio perdido. Fizemos uma listinha de ideias pra colocar, mas aceitamos sugestões! O que marcou a sua infância? Bullying não vale. Se quiser participar, nosso e-mail é osfocsa@avozdaserra.com.br.
Escalar seu próprio time no Campeonato Brasileiro é possível
Fantasy game é o grande atrativo para os muitos apaixonados por futebol
Bruno Pedretti
Quem não corneta o treinador de seu time? Dar pitacos sobre o time titular, substituições, modo de preparar a equipe, enfim, é típico do brasileiro criticar e achar que sabe de tudo. Opinar demais sobre futebol é a característica do povo que tem a seleção que mais ganhou Copas do Mundo. Mas agora é possível montar o seu time no Campeonato Brasileiro sem precisar se esgoelar nos estádios com seu treinador para que ele coloque tal jogador. Trata-se do Cartola Futebol Clube, um fantasy game realizado pela Globosat.
Qualquer internauta pode participar da brincadeira, desde que se cadastre no site www.sportv.com.br/cartolafc, informando o nome completo, CPF, RG e e-mail. O jogo começou junto com o início do Brasileirão e vai até o término do mesmo, por isso, ainda dá tempo de brincar. Basta assistir os jogos do campeonato e montar sua equipe. No início o cartola — como é chamado o competidor — recebe cem cartoletas para compra dos passes dos jogadores virtuais e do técnico.
Existe uma variação dos preços dos jogadores, os mais badalados e que atuam melhor na rodada custam mais caro. O usuário monta o time adquirindo onze jogadores e um técnico, tudo dentro do limite do orçamento. A cada rodada do Brasileirão, a Globosat consolida as estatísticas de desempenho de cada jogador e as transforma em pontos.
Há possibilidade de se criar ligas particulares e concorrer apenas com seus amigos, o que deixa o game muito divertido. Liderar o campeonato é sinônimo de muita gozação entre os colegas. Entre uma rodada e outra, os cartolas podem alterar seus times através do site. O fim do prazo para montar as equipes é de duas horas antes do início do primeiro jogo da rodada.
O jogo é um ótimo divertimento entre os amigos, principalmente aqueles que estão longe de suas cidades de origem, já que o game é on-line e permite a integração de todos. Fica a dica para quem adora futebol e gosta de palpitar sobre como um time deveria ser montado. Acesse www.sportv.com.br/cartolafc e confira a nova febre virtual.
FRASE DA SEMANA“Arroz: R$ 2. Macarrão: R$ 3. Produto sem código de barras: não tem preço!
Autor desconhecido
LEMBRA DISSO?
Leonardo Lima
“A propaganda é a alma do negócio”. Parece que na década de 90 as empresas brasileiras acreditaram de vez nesse slogan e o mundo publicitário deu uma grande alavancada na Brasil. Algumas propagandas marcaram época e são lembradas até hoje, como o da Sukita. Nele, um sujeito quarentão entra no elevador com uma bela adolescente e começa a puxar papo. Mas a menina, nem aí, o esnoba e o interrompe: “Tio, aperta o 20 pra mim?”. A cara de decepção do candidato a galã e o slogan “Quem bebe Sukita não engole qualquer coisa” fez tanto sucesso que uma série de outras propagandas com os mesmos atores e o mesmo contexto foi produzida.
Outro comercial que marcou época foi o da Parmalat, onde crianças vestidas de bichinhos de pelúcia faziam gracinhas enquanto rolava uma música que terminava com a frase “Trate seus bichinhos com amor e Parmalat” e em seguida o garoto vestido de gambá perguntava para o outro com fantasia de gato: “Tomou?”.
Se a Parmalat apostou no carisma das crianças, a Antártica viu nas combinações pipoca e guaraná e pizza e guaraná ótimas formas de divulgar seu produto. O jingle “Eu não vejo a hora de te cortar/ Te ver mais uma vez, te saborear/ Meia mussarela, meia aliche, calabresa/ Romana, quatro queijos, marguerita e portuguesa/ Como é bom te ver, você chegou na hora H/ Adoro pizza com guaraná” foi um sucesso. Alguns slogans também fizeram bastante sucesso, como “Compre Batom”, “Passa Gelol que passa”, “Bandeirantes: o canal do esporte”, e “Tomou Doril, a dor sumiu”.
Outro boom que a publicidade teve na última década do século XX foi nos programas que funcionavam como um camelô eletrônico, os famosos teleshops. Entre os produtos anunciados estavam bugigangas dos mais diversos tipos, como as facas Ginsu, que cortavam latas, canos de chumbo e legumes com a mesma precisão. Ou então, as meias Vivariana, que não desfiavam nem mesmo com as garras de um gato. (Pergunta clássica: Será que as facas Guinsu cortam as meias Vivariana?)
LI, VI E OUVI
Amine Silvares
Li: As redes sociais se tornaram um ótimo meio de reclamar das coisas, principalmente pra classe média, que mesmo cheia de privilégios, parece não estar satisfeita com tudo o que tem. Para zombar dos absurdos que o povo fala, criaram o Tumblr e o Twitter “Classe Média Sofre”. Recheados de pérolas, o http://classemediasofre.tumblr.com/ e o http://twitter.com/cmsofre estão repletos de reclamações de gente que se acha boa demais pra ser brasileira.
VI: Os americanos já adaptaram vários programas britânicos e falharam vergonhosamente. Por sorte, a série Shameless foge à regra e consegue ser uma ótima versão sobre uma família pobre que vive nos subúrbios de Chicago. Com apenas 12 episódios, a primeira temporada foi ao ar no início do ano nos EUA e a segunda temporada já está garantida, mas só será exibida no ano que vem. No programa, a família Gallagher tenta sobreviver o dia a dia com a falta de dinheiro causada pela ausência da mãe e um pai alcoólatra que só aparece para pedir ajuda financeira (para poder beber mais, obviamente). Os seis filhos se viram como podem, roubando e dando pequenos calotes. Uma visão diferente da pobreza nos Estados Unidos.
OUVI: Não vi e não sei se quero ver a cinebiografia das Runaways, banda de punk rock formada só por garotas na década de 70. Gosto muito da música delas, mas achei que a produção favoreceu só a versão da Joan Jett sobre o grupo. Enfim, fui atrás da trilha sonora, que parecia promissora, e não me arrependi. O álbum inclui desde clássicos setentistas à novas versões para as músicas das Runaways, cantadas por Dakota Fanning e Kristen Stewart, que graças à Deus só faz backing vocal. MC5, Sex Pistols, Iggy & The Stooges, David Bowie, Susie Quatro e Nick Gilder completam a trilha.
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