ATÉ MAIS, BRUNO PEDRETTI!
Esta é a última coluna com o Bruno Pedretti que, repetimos, saiu do jornal, mas não foi para virar michê! Ele agora está estagiando em outro lugar, respirando outro ar, e estamos torcendo muito por ele.
Por via das dúvidas, se ele estiver precisando de um dinheirinho extra e você necessitar de um — digamos — “marido de aluguel”, o nosso e-mail é osfocas@avozdaserra.com.br. Pode deixar que a gente encaminha pro Bruninho hahahahaha!
O tabu da masturbação
Leonardo Lima
Masturbação. A palavra é simples e certamente a grande maioria das pessoas conhece seu significado. Entretanto, pronunciar este termo em determinados círculos sociais causa um grande desconforto entre as pessoas presentes. O ato da masturbação, embora seja saudável, persiste há muito tempo como um tabu na sociedade. De acordo com pesquisadores, o termo foi utilizado pela primeira vez pelo médico inglês Havelock Ellis, em 1898, e é composto de duas palavras latinas: manus, que significa mãos, e turbari, que quer dizer esfregar.
Os primeiros registros de masturbação da espécie humana são da era paleolítica, há dez mil anos antes de Cristo. Arqueólogos encontraram inscrições feitas por primitivos que mostravam figuras do ato tanto de forma solitária quanto coletiva e integrante de rituais sacros. Na Grécia Antiga, cuja moralidade sexual se compara a atual, a masturbação era considerada natural. O mesmo ocorria no Egito, onde havia até mesmo a prática em santuários de adoração. Já os indianos tinham a crença de que o ato reduzia a energia vital, visto que o esperma era considerado o elixir da vida.
Porém, com o passar dos anos foi iniciado um processo de repressão da masturbação por motivos morais e religiosos. A prática passou a ser vista como uma doença que provocava diversos distúrbios, incluindo impotência sexual e infertilidade. Tal visão durou muitos anos, até que no fim do século XX, profissionais da área de saúde chegaram ao consenso de que a masturbação é sadia, sendo inclusive apontada por alguns como forma de prevenção do câncer de próstata e também do alívio dos sintomas da depressão. Portanto, embora seja socialmente reprimido, o ato não passa de uma busca pela satisfação sexual e nem causa malefícios à saúde. Além do prazer, a masturbação proporciona o autoconhecimento do corpo, de suas sensações e das partes mais sensíveis.
FRASE DA SEMANA
“O melhor do sexo antes do casamento é que depois você não precisa se casar”
Millôr Fernandes
LEMBRA DISSO?
Amine Silvares
Eu sei que isso é horrível, mas o Pica-Pau formou meu caráter. Sim, eu sei que isso faz de mim uma sádica, no entanto, o que posso fazer? Era o que tinha na TV naquela época (além de Tom & Jerry e Pernalonga) e acho que todo mundo da minha geração via e revia os episódios diariamente. Os meus desenhos favoritos eram o do puxa-frangos, todos os que tinham o Pé de Pano, o do ataque dos marcianos (que acabavam presos na fita adesiva fazendo trabalho escravo), o da bruxa que perdia a vassoura e acabava tendo que testar milhares delas para descobrir qual era a sua (“E lá vamos nós!”), os do Leôncio, os que se passavam no Cabo Canaveral e, é claro, o indefectível episódio em que o Pica-Pau desce as cataratas num barril.
O Pica-Pau foi criado em 1940 pelo artista Walt Lantz, mas ele só foi aparecer na televisão em 1957. Nos primeiros desenhos animados, o personagem aparece como um pássaro louco, mas ao longo dos anos, ele sofreu algumas mudanças no visual, ganhando um temperamento mais tranquilo. A produção do desenho terminou em 1972 e só voltou em 1999, mas os novos episódios não têm a mesma graça.
O Pica-Pau tem uma estrela na Calçada da Fama. No Brasil, ele foi exibido pela extinta TV Tupi e já passou pela Record e pelo SBT, que o transmitiu até 2002. A Globo comprou os direitos e passou o desenho de 2003 à 2005 e a Record mostrou os novos episódios em 2006 e 2007. Agora, quem quiser ver o passarinho, tem que ter Cartoon Network e esperar até de madrugada para ver as cretinices. Triste saber que as crianças de hoje não terão a chance de ter seu caráter corrompido com um desenho tão legal.
LI, VI E OUVI
Bruno Pedretti
LI: Luis Fernando Veríssimo escreve um texto sobre os homens — “Homem que é homem” — que, além de divertido, é uma grande reflexão para a sociedade. O autor sugere ainda testes para perceber se o sujeito é ou não homem. Faça o seu teste, mas não fique triste: homem que se preza fica puto, e não triste. http://www.releituras.com/lfverissimo_hoqueeho.asp.
VI: O Friburguense praticamente retornar à primeira divisão no jogo contra o Sendas e a torcida de Nova Friburgo apoiar o time o tempo inteiro. Alguns registros do afeto da torcida com o tricolor serrano estão no site do clube. Vale a pena conferir e ver que o Eduardo Guinle se tornou um alçapão nos jogos finais da segunda divisão do Carioca. Um prêmio ao trabalho sério da diretoria do Friburguense, da comissão técnica e dos jogadores. O Frizão voltou! http://www.friburguense.com.br/noticia887-arrepiou.html
OUVI: “M-O-N-O-B-L-O-C-O, que beleza, uh Monobloco!” Este é um dos gritos de guerra mais conhecidos no meio da música, e é do grupo carioca que anima os cariocas no carnaval e em outras épocas do ano. O Monobloco toca samba, marchinhas de carnaval e músicas consagradas, sempre com um batuque diferenciado, exaltando o samba do Rio de Janeiro. O trabalho de 2010, Monobloco 10, traz faixas como “Alagados”, “Pescador de Ilusões”, “Gostava Tanto de Você”, entre outras. Indicado pra um belo churrasco ou reunião de amigos. Ânimo total!
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