Frio não é frio se não vier acompanhado de uma bela gripe. Se não uma gripe, pelo menos um resfriado arrebatador. Como não fugimos de tradições, cá estamos nós, trabalhando em parceria com xaropes para tosse, antitérmicos, vitamina C e... uma mãe? É só isso que tá faltando pra completar o kit “Sobrevivendo a uma gripe”. Mande sua receita de sopinha para osfocas@avozdaserra.com.br. A melhor será publicada. Ou não.
Natação: atalho ideal para quem busca uma vida mais saudável
Leonardo Lima
Para você, leitor de Os Focas, que está cansado da vida sedentária e busca praticar um exercício físico, aqui vai uma excelente dica. Em entrevista, a professora de natação Jaine Vasconcellos fala sobre as técnicas do esporte e os benefícios de sua prática. Ela também explica a importância de se realizar os movimentos corretamente e os riscos que uma pessoa corre caso não tenha a supervisão de um profissional.
OS FOCAS: Muitas pessoas que estão em fase de aprendizagem, acreditam que nunca conseguirão nadar. O que você pode dizer para elas?
JAINE: Todo mundo pode aprender a nadar. Para isto, basta aprender a respirar corretamente no meio aquático. A maioria das pessoas usa a respiração de forma curta, ou seja, inspiram e expiram sem amplitude. Na natação, o ato de soltar o ar é muito importante, pois através dele se atinge a resistência na água. É preciso força e determinação.
OS FOCAS: Como deve proceder quem deseja praticar o esporte de forma segura e saudável?
JAINE: É simples. Procure um profissional para que ele planeje o desenvolvimento de maneira ideal. Além de acompanhar os limites e a capacidade do praticante, ele irá ajudar no seu aperfeiçoamento, diminuindo assim qualquer risco à saúde.
OS FOCAS: Quais são as vantagens que as técnicas de natação trazem para quem a utiliza?
JAINE: A técnica dos estilos é importante porque facilita o ato de nadar. Há um desperdício menor da energia gasta e, com isso, o nadador consegue aumentar o volume de seu nado. Por exemplo, se um aluno nada sem técnica 1.300 metros em uma hora, com técnica, consegue dobrar a distância percorrida.
OS FOCAS: Quais os riscos de não se nadar corretamente?
JAINE: Pode ocasionar diversas lesões. Se a pessoa que está nadando não usa as articulações para diminuir o impacto, irá causar mais danos do que benefícios.
OS FOCAS: Qual a importância de se praticar os quatro estilos?
JAINE: Cada tipo de nado trabalha determinados grupamentos musculares. Assim, quem pratica apenas um estilo pode enrijecer apenas alguns músculos, tornando a natação deficitária.
FRASE DA SEMANA
“Não confunda um ‘já acordei’ com ‘vou levantar da cama’. Existe um espaço muito grande entre essas duas frases”.
De alguém no Twitter
LEMBRA DISSO?
Amine Silvares
Todo dia, depois de chegar do colégio, eu via Os Trapalhões. O programa que passava era uma compilação de quadros gravados nos anos anteriores, já que a formação original já não existia mais. Didi, o cearense líder do grupo; Dedé, o inteligente que aturava constantes questionamentos à sua sexualidade; Mussum, o carioca apaixonado por cachaça, e Zacarias, o mineirinho com personalidade infantil, formavam um quarteto humorístico criado na metade da década de 1960 e estreou na Globo em 1977.
Não bastasse o programa, eles ainda fizeram uma série de filmes que passavam sempre na Sessão da Tarde. Foram vinte e três produções como um quarteto em 12 anos e sete delas estão entre as dez mais vistas pelo público brasileiro. Acho que o meu favorito era Os Saltimbancos Trapalhões, de 1981. Nos filmes, sempre havia a participação de outros ícones da minha infância como Angélica, Xuxa, As Paquitas, Gugu Liberato, Marcelo Augusto e, até mesmo, do rei Pelé.
Em 1990, o Zacarias morreu devido à insuficiência respiratória, consequência de uma infecção pulmonar. Alguns boatos sugerem que o ator seria soropositivo e estaria com o sistema imunológico fraco na época. Três anos depois, o comediante Mussum não resistiu a um transplante de coração e morreu também. A partir daí, perdeu um pouco da graça e começaram as reprises.
Os Trapalhões entrou para o Guinness, o livro dos recordes mundiais, como o programa humorístico de maior duração da televisão, com trinta anos de exibição. Dos quadros mais épicos e clássicos, o Didi cantando Maria Bethânia, Clara Nunes, Ney Matogrosso e A Filha do Seu Faceta são alguns de que mais me lembro. Em comemoração pelos 50 anos de carreira de Didi Mocó Sonrisépio Colesterol Novalgino Mufumbo, a Globo exibe atualmente aos domingos pequenos quadros no programa A Turma do Didi.
LI, VI E OUVI
Bruno Pedretti
Li: “O tempo não para” de Lucinha Araújo. O livro conta a história do roqueiro que marcou uma geração no Brasil, Cazuza. O cantor morreu em julho de 1990. Três meses após seu falecimento, amigos se reuniram e montaram um tributo no Rio de Janeiro entitulado “Viva Cazuza – faça parte desse show”, cuja renda seria doada a um hospital que cuidava de pessoas com o vírus HIV. Quando a mãe de Cazuza, Lucinha Araújo, foi entregar o cheque, notou que sua atuação contra a doença não havia se encerrado com a morte do filho. Em “O tempo não para – Viva Cazuza”, ela conta como tomou a frente da ONG que dá suporte a crianças e adolescentes portadores do HIV e qual era seu sentimento logo que a doença se tornou uma epidemia. O livro contém 256 páginas e custa em média R$ 40.
Vi: Piratas do Caribe 4: Navegando em Águas Misteriosas. O capitão Jack Sparrow (Johnny Deep) retorna em mais uma aventura repleta de ação, sobre verdade, juventude, traição e legado. O capitão começa sua jornada quando cruza com uma mulher de seu passado (Penélope Cruz), a filha do lendário Barba Negra. Sparrow busca a fonte da juventude, e não sabe se a relação deles é amor, ou se ela é apenas uma golpista que deseja saber o caminho da fonte. No navio de Barba Negra, Sparrow se preocupa com quem deve ficar de Barba Negra, o capitão se preocupa com quem deve ficar de olho: em seu antigo amor, ou em seu grande rival, Barba Negra. O filme tem a direção de Rob Marshall e dura cerca de 140 minutos.
Ouvi: A banda de reggae formada em Porto Alegre, Chimarruts, composta por Rafa Machado, Tati Portela, Nê, Diego Dutra, Vinícius Marques, Emerson Alemão, Sander Fróis e Rodrigo Maciel. As músicas mais conhecidas do grupo são “Saber voar”, “Versos simples” e “Se for embora”. Atualmente a banda divulga o álbum Só pra brilhar.
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