Os Focas - 07/04/2012

quinta-feira, 12 de abril de 2012
por Jornal A Voz da Serra

E o coelhinho, gente, como fica?

Continuamos aceitando doações para esta Páscoa. Barras de chocolate, caixas de bombons e ovos são bem-vindos. Ainda bem que nossa cidade tem muitas opções de bombonière pra vocês escolherem! Há também aquelas doceiras que fazem ovos e outras delícias artesanalmente. Também aceitamos colombas, viu? E não precisam ficar acanhados, podem mandar quanto chocolate quiserem. Ainda mais agora, que a gente tá megacarente, porque nossa editora/musa inspiradora (salve! salve!) Angela Pedretti está de férias, um chocolatinho num ia mesmo cair mal! E, afinal, a gente tem um ano inteiro até a próxima Páscoa.

Reinauguração de sala de leitura leva cultura a Olaria

Sala Cecília Meireles vem atraindo leitores de vários bairros

Amine Silvares

A leitura é um hábito que ainda não é amplamente praticado pela maioria dos brasileiros. A nossa cultura oral, herdada dos nossos antepassados indígenas, continua tendo grande influência mesmo nos dias de hoje. Apesar disso, parece que o cenário está mudando. Com algumas iniciativas para incentivar a leitura, os brasileiros estão descobrindo os prazeres e vantagens dessa atividade. Em Nova Friburgo, no bairro Olaria, a pequena Sala de Leitura Cecília Meireles, localizada próxima à LBV, na Avenida Júlio Antônio Thurler, tem mudado a realidade de crianças e adultos.

De segunda à sexta-feira, entre 9h e 17h30, pessoas de todo o município podem contar com a Sala Cecília Meireles, que possui em seu acervo títulos de grandes escritores e até obras não tão conhecidas, disponíveis para leitores de todas as idades. O destaque do projeto fica por conta das crianças, que tem incentivado seus pais a criar o hábito da leitura e a pegar livros emprestados. Elas levam os pais e indicam obras, trazendo a cultura para dentro de casa. O espaço é democrático e qualquer pessoa tem acesso aos livros, como uma funcionária partidária que trabalha por perto e pega livros, que são lidos enquanto toma conta da placa de um candidato.

O projeto é de iniciativa pública e já existe há alguns anos, mas, foi nos últimos meses que a sala foi organizada para receber visitantes, com um incentivo da Secretaria Pró-Leitura. Cleide Sancho, bibliotecária e coordenadora do projeto, contou que a pequena biblioteca funciona como uma extensão da biblioteca do Centro e acredita que o projeto possa chegar a outros bairros. Ela relata que “a sala é pequena, mas, ela já faz um movimento enorme”. Moradores de bairros próximos, como Cascatinha, vão até Olaria buscar livros sem a necessidade de pegar ônibus, sem ter de se locomover até o Centro. “Em vários bairros, com várias salinhas, pode-se fazer uma coisa gigantesca”, propôs a coordenadora.

Na sala de leitura, a maior parte dos livros é nova e estão chegando mais obras para o acervo. O bom estado de conservação dos livros se deve, também, ao cuidado dos leitores, que são incentivados pelas funcionárias a zelar pelo material. Motivo de orgulho para as bibliotecárias do projeto, Ana Lúcia Ventura e Solange Montechiari, a sala de leitura tem despertado pequenos talentos, como uma das jovens frequentadoras que tem a iniciativa de formar rodas de leitura para contação de histórias. O ambiente agradável atrai leitores que vão tanto para pesquisar quanto para ler e pegar livros emprestados. Os frutos desse hábito são sentidos principalmente no desenvolvimento escolar, como destacou Solange. “A questão do aprendizado que é importante. Que a criança aprenda a gostar de ler para aprender a gostar de estudar”, declarou. Com o crescimento do projeto, a sala deve receber workshops e rodas de leitura, já em outubro. O hábito da leitura pode ser criado em qualquer idade, o importante é praticar. Ler amplia o vocabulário, a imaginação, as percepções. Não faz mal e não tem contraindicações.

FRASE DA SEMANA

“Em estado de dúvida, suspende o juízo”

Pitágoras

LEMBRA DISSO?

Priscilla Franco

Nos anos 50 surgia um cãozinho cheio de personalidade, que em pouco tempo ganharia o mundo inteiro e jamais seria esquecido. Integrante da Turma do Charlie Brown, história em quadrinhos criada nos Estados Unidos, Snoopy é um cão da raça beagle que, de tão carismático, conseguiu até mesmo superar o sucesso do protagonista da série.

Tudo começou em outubro de 1950, quando o autor Charles Schulz lançou a primeira tirinha de Peanuts, também conhecida no Brasil como “Minduim”. Snoopy era então o cão inocente e desastrado de Charlie Brown, que com o passar do tempo foi se mostrando esperto e brincalhão, capaz de entender e interagir com os demais personagens. Dois anos depois da estreia, Snoopy ganhou suas primeiras falas, e o autor fez o cãozinho se expressar através de balões que mostravam seus pensamentos.

A partir daí Snoopy ganharia características mais humanas, passou a andar em duas patas e virou o grande destaque nas historinhas. Ele até mesmo estrelou o pequeno time de beisebol de seu dono. O beagle assumia diferentes personagens, e uma de suas características divertidas era dormir em cima da casinha, que ainda servia como acessório em suas aventuras. Snoopy estava constantemente acompanhado de Woodstock, um passarinho amarelo.

O auge do sucesso da turminha de Charlie Brown foi durante os anos 70, quando uma animação deu vida aos personagens na TV. As tiras de Charles M. Schulz foram publicadas diária e ininterruptamente por quase 50 anos, e fizeram parte das publicações de aproximadamente 2,6 mil jornais, em mais de 40 línguas. Até hoje é comum ver o simpático Snoopy estampando capas de cadernos e agendas.

LI, VI E OUVI

Leonardo Lima

Li: Excelente a matéria da jornalista Dalva Ventura, publicada em A VOZ DA SERRA no dia 19 de março, sobre o “agonizante e moribundo” Rio Bengalas. Como diz o título, o que antes era um cenário bucólico, hoje mais parece um esgoto a céu aberto. Embora a Prefeitura garanta que sua limpeza é feita constantemente, é imenso o número de pessoas que despejam em suas águas lixo domiciliar, móveis, eletrodomésticos, pneus e restos de obras. É uma pena que a imagem de pessoas nadando no Bengalas esteja apenas na memória dos mais velhos...

Vi: Em “72 horas”, Russell Crowe interpreta John Brennan, um professor universitário que leva uma vida tranquila até que sua esposa Lara (Elizabeth Banks) é acusada de ter cometido um assassinato que, no entanto, ela jura não ser a autora. Após três anos de recursos judiciais sem sucesso, John percebe que o único meio de ter sua esposa de volta será a tirando da prisão com suas próprias forças. Ele tem apenas 72 horas para elaborar o plano e executá-lo. Suspense do início ao fim.

Ouvi: Muito bom o novo álbum da cantora Amy Winehouse, que chegou às lojas em dezembro, cerca de quatro meses após sua morte. Intitulado “Lioness: Hidden Treasures”, o álbum possui 12 músicas e traz antigos sucessos e algumas gravações inéditas, como o dueto de Amy com Tony Bennet. Outra novidade é a aproximação da artista com a bossa nova. A sétima faixa é uma versão em inglês de “Garota de Ipanema”, que ela gravou em 2002 em homenagem a um de seus maiores ídolos: Frank Sinatra. “Lioness: Hidden Treasures” é o terceiro disco de uma cantora que certamente deixará saudades.

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