O Estado é laico... o cidadão não!
Olha lá o STF fazendo o serviço que o Congresso e o Senado são pagos pra fazer, mas não fazem. Ultimamente o Superior Tribunal Federal tem mostrado que nem tudo está perdido neste país e que ainda tem gente que entende o que é Estado laico. O problema é que a nossa querida bancada evangélica gosta de barganhar o bem-estar da população para defender (com muitas aspas) “a moral e os bons costumes”. Este ano tem eleição. Não vamos votar em deputados e senadores, mas cuidado com os carreiristas e lobos em pele de cordeiro. Taí a nossa cidade dando o exemplo!
Cebolas curam ou só fazem chorar?
Leonardo Lima
Nas minhas “raríssimas” horas livres, quando fico procurando coisas interessantes (na verdade inúteis) na internet, normalmente acho algumas curiosidades bastante interessantes. Por incrível que pareça, outro dia vi em um site que colocar três cebolas dentro de uma tigela no quarto de uma pessoa doente, em uma posição acima da sua cabeça, ajuda na recuperação. Isso porque quando cortada, a cebola produz uma substância volátil denominada ácido sulfênico, que provoca ardência nos olhos, ocasiona lágrimas e limpa o globo ocular. Outro componente do alimento é a vitamina C, que previne gripes, resfriados, auxilia no processo de cicatrização e, por ser antioxidante, neutraliza os radicais livres evitando o envelhecimento precoce.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional do Câncer, dos Estados Unidos, comer cebolas reduz o risco de desenvolver o câncer de próstata pela metade. Nos estudos feitos com humanos, aqueles que consumiram pelo menos dez gramas por dia apresentaram menos chances de desenvolver a doença. Além disso, assim como o alho, a hortaliça não possui alicina, o que ajuda a reduzir os índices de colesterol. Entretanto, para que ela não perca seus nutrientes durante o preparo, os nutricionistas recomendam que ela seja cozida a vapor.
Outra curiosidade sobre a cebola que eu encontrei foi uma falava que ao descascá-las colocando um palito de fósforo entre os dentes, o enxofre da cabeça deste palito absorve os gases que saem dela e provocam as lágrimas. Outro truque para não chorar é colocar uma bolinha de miolo de pão na ponta da faca que estiver cortando. Mesmo tendo achado isso muito interessante, confesso, porém, que minha “falta de tempo” impediu que eu comprovasse a eficácia destas técnicas revolucionárias.
Há também quem afirme que quando se usa apenas metade de uma cebola, a outra parte resseca facilmente em muito pouco tempo. Isso se resolve passando um pouco de manteiga na parte armazenada. E quanto ao cheiro? Bem, para evitar aquele odor que causa rejeição de muitos, escalde a cebola em água fervendo, espere dois minutos e as descasque embaixo da torneira de água fria. E para aqueles que possuem um paladar mais alternativo fica outra dica: o chá de casca de cebola é altamente recomendado para quem está rouco. Mais uma vez, só deixo claro que não experimentei nada disso e, caso algo não dê certo, culpe apenas os sites sobre curiosidades.
FRASE DA SEMANA
“Tem gente que aprende a falar e depois esquece como era ficar calado.”
@bomdiaporque
LEMBRA DISSO?
Amine Silvares
Seus problemas acabaram! Tudo que você precisa pode (ou podia) ser encontrado nos célebres comerciais do (011) 1406. Facas que não perdem o fio e que não precisam ser amoladas, meias-calças que não desfiam, os melhores óculos de sol já fabricados em toda a história da humanidade, o travesseiro que vai fazer você dormir feito um urso hibernando, o aparelho de áudio que vai fazer você escutar mais e melhor, a caneta que escreve sobre qualquer superfície e muito mais produtos absolutamente incríveis que você só encontra aqui!
As saudosas propagandas do (011) 1406 foram veiculadas durante o fim dos anos 80 e até meados dos anos 90, quando surgiram fortes concorrentes como o Shoptime e a Polishop. O famoso telefone pertencia aos informeciais do Teleshop, do extinto Grupo Imagem. A TV Manchete e a Rede Bandeirantes eram os canais que talvez mais exibiam os anúncios.
A qualidade das propagandas era altamente questionável, com vídeos estrangeiros malfeitos e atores ruins, uma péssima narração (aliás, o narrador daqueles produtos ainda faz a narração pra outros informeciais, né?), dublagem tosca... e, no entanto, os produtos eram praticamente irresistíveis.
Vai dizer que você nunca teve vontade de ter um conjunto de facas Ginsu? O anúncio pode ser facilmente encontrado no YouTube. Veja se não dá vontade de ter? Pois é, lá em casa a vontade foi tanta que meu pai de fato comprou e, olha, funcionam muito bem até hoje. Não perderam o fio e nem enferrujaram! No entanto, dizem que as meias Vivarina não eram tão boas assim. Como não conheci ninguém que tenha comprado outros produtos, fica aqui o meu apelo aos cinco leitores dessa coluna que mandem seu parecer, ou o de algum conhecido, para osfocas@avozdaserra.com.br.
Os Mamonas Assassinas também fizeram uma homenagem aos informeciais com a música “1406” que dizia “Tudo que ela olha a desgraçada quer:/Televisão, microondas, micro system, microscópio/Limpa-vidro, limpa-chifre, facas Ginsu” e “Tudo que ela olha a desgraçada quer:/Ambervision, frigi-diet, celular, master-line/camisinha, camisola e kamikaze”. Era tantos produtos que fica até difícil escolher o melhor.
LI, VI E OUVI
Juliana Scarini
Li: Infelizmente, na últimas semanas, li uma matéria publicada pelo Yahoo sobre as melhores e piores profissões. Quem fez a lista foi o site americano de empregos CareerCast.com que englobou 200 carreiras. A pesquisa levou em consideração cinco critérios: demandas físicas, ambiente de trabalho, salário, estresse e perspectivas de contratação. O topo do ranking das melhores profissões é ocupado pelo engenheiro de software, seguido por atuário, gerente de RH, dentista e planejador financeiro. A má notícia é que jornalista aparece como a quinta pior ocupação, atrás de madeireiro, produtor de leite, soldado e operador de plataforma de petróleo.
Vi: A propaganda de O Boticário para o Dia das Mães, com sua fragrância exclusiva para a data, que é muito criativa. Utilizando crianças, ela toca num mundo infantil bastante particular: a imaginação. Quando perguntadas sobre “Como você vê sua mãe?” um dos alunos surpreende com a resposta: “Ela brilha e é colorida!”. Toda vez que a mãe dele espirrava perfume, gotículas caíam sobre seus óculos, deixando-a brilhante e colorida, num efeito arco-íris. O ponto forte dessa publicidade é, justamente, a forma como cada um vê e admira sua mãe.
Ouvi: “Eu quero tchu, eu quero tchá...” e nem precisa completar a frase, pois aposto que isso já foi suficiente para te deixar com a música na cabeça. O novo hit das baladas, da dupla João Lucas e Marcelo, já se encontra entre as músicas mais ouvidas em diversos sites. O sucesso surgiu no carnaval e, de lá para cá, não há um só lugar onde não se escute um “Tchu tcha tchá”. A mistura de funk e sertanejo está fazendo sucesso, mas é alvo de críticas pela falta de conteúdo em sua letra. Tirando o refrão, que todos conhecem insistentemente, a menor parte da música fala sobre festa, bebida e “pegação”. Mas, calma! Esse é só mais um desses sucessos passageiros. Até lá, seremos bombardeados pelos “tchu tchá tchá tchu tchu tchá”.
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