Depois do recesso de fim de ano, a Origem Incubadora de Empresas Inovadoras do Instituto Politécnico/Campus da Uerj em Nova Friburgo retorna ao trabalho em 2012 com muitas novidades. Uma delas é nova sede, que agora funciona numa casa na Vila Amélia, bairro que em breve receberá também a universidade. Outra, os projetos aprovados no edital lançado ano passado para as diferentes fases do seu programa de incubação.
Desde a tragédia de janeiro de 2011, que causou estragos na antiga Fundação Getúlio Vargas, onde ficava o IPRJ/Uerj, a incubadora vinha funcionando provisoriamente numa sala cedida pelo Escritório Regional do Sebrae, no Centro. Já as atividades de graduação, pós-graduação e extensão da universidade, além de toda a parte administrativa, foram também temporariamente transferidas para um prédio da Universidade Estácio de Sá, nas Braunes.
“Graças ao apoio do Sebrae, um dos nossos maiores parceiros, pudemos dar continuidade ao trabalho ao longo de 2011. Quero agradecer a gerente Fernanda Gripp e toda a sua equipe por nos ter acolhido durante esse tempo, o que nos permitiu atender não só os empreendedores que estão aqui dentro da Origem, mas todas as pessoas que procuraram nossos serviços, ou mesmo apenas uma informação ou orientação”, disse a gerente da incubadora, Lanice Fagundes.
Novo endereço
A nova sede da Origem fica numa casa de propriedade da Fábrica Filó, no bairro da Vila Amélia, bem em frente ao local onde se dará o acesso às futuras instalações do IPRJ/Uerj, que também está se transferindo para uma área pertencente à empresa. O imóvel é antigo, mas foi totalmente reformado para abrigar a incubadora, que reabriu suas portas à comunidade na segunda-feira, 9 de janeiro, embora já estivesse funcionando no novo endereço desde o fim do ano passado.
“Somos uma incubadora da Uerj, assim, temos de acompanhar a universidade para onde ela for”, disse a gerente da Origem. Segundo Lanice Fagundes, a ida do IPRJ para as dependências da Filó já estava acertada desde meados de 2011, mas era preciso dotar o espaço da infraestrutura necessária para comportar o novo campus. “Trouxemos nosso mobiliário, nossos equipamentos e documentos dias antes de entrarmos em recesso. Trabalhamos até o dia 21 de dezembro”, lembrou.
Como a mudança é bem recente, a Origem ainda está arrumando e organizando a casa nessa primeira semana do ano. Mas espera estar com tudo pronto até a próxima sexta-feira, 20. É que a incubadora pretende dedicar este dia à apresentação de sua nova sede aos empreendedores, parceiros e amigos. O evento será também uma boa oportunidade para a comunidade conhecer trabalho da incubadora, que visa estimular inovação e a geração de novos empreendimentos em Nova Friburgo e região.
A nova sede da Origem Incubadora de Empresas Inovadoras fica localizada na Rua Bonfim 25, casa 40, no bairro da Vila Amélia, Nova Friburgo/Rio de Janeiro – CEP 28625-570. Já o telefone e os endereços de e-mail continuam os mesmos. Mais informações são obtidas através do número (22) 2522-2046. Quem preferir, pode entrar em contato escrevendo para origem.incubadora@iprj.uerj.br ou origem.incubadora@gmail.com.
Novos projetos
Em outubro do ano passado, a Origem lançou um edital visando a admissão de novos projetos em seu programa de incubação, além da mudança de modalidade daqueles já vinculados como pré-incubados, incubados e associados. Dos inscritos, três passaram no processo seletivo e já podem utilizar os serviços oferecidos pela incubadora, que visam dar suporte administrativo e gerencial aos empreendedores, inclusive por meio de cursos e consultorias especializadas.
Os convênios, em fase de assinatura, têm vigência a partir de 2012. Os três projetos aprovados são da área de meio ambiente; dois deles foram enquadrados na categoria de associado (empresas já inseridas no mercado, mas que desejam desenvolver um novo produto ou melhorar um já existente). O outro foi classificado como pré-incubado (aqueles que estão em fase de definição e necessitam de apoio para o estudo da viabilidade e desenvolvimento do plano de negócios).
Assim, um dos novos projetos associados à incubadora é sobre o aproveitamento de resíduos da indústria têxtil e de restos vegetais resultantes do corte e poda urbanística e produção de mudas de espécies nativas de Mata Atlântica. O outro, desenvolvido pela Ecokasa, é uma mudança de modalidade. Ele trata da incorporação de resíduos na fabricação de tijolo de solo e cimento, e a utilização de bombas plásticas como rede de tratamento de esgoto. Já o projeto pré-incubado propõe um sistema integrado de biodigestor e central térmica para propriedades rurais.
De acordo com o edital, foram avaliados projetos inovadores em todas as áreas de conhecimento, preferencialmente em consonância com as competências da universidade e que contribuam para o desenvolvimento de setores econômicos da região. O grau de inovação do produto ou serviço, o conteúdo tecnológico, o potencial mercadológico e sua viabilidade técnica e financeira, além da capacidade técnica, empreendedora e gerencial da equipe executora, foram alguns dos critérios observados.
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