O escritor Ordilei Alves lançou em Nova Friburgo, na última sexta, 24, seu livro “O Apito do Trem”, na Sociedade Esportiva Friburguense (SEF). Depois de participar da Bienal em São Paulo, o diretor da Associação Fluminense de Preservação Ferroviária Núcleo Friburgo palestrou no Encontro de Preservação e Revitalização Ferroviária para falar sobre a importância do trem na história da cidade.
Misturando realidade e ficção, a história se passa entre meados das décadas de 1950 e 60. Um operário aposentado apaixonado pelo trem que vai todos os dias à estação para vê-lo chegar e partir, acompanha o fim de uma era em Nova Friburgo. Ao todo, foram seis anos de pesquisa para finalizar a obra. Ordilei contou que a estação fez parte de sua vida, assim como a de seu personagem. “Tem muita gente tal qual o personagem que eu criei, que é apaixonado pelo trem. Gente que ia na estação só pela paixão”, contou. O autor envolve seus leitores numa época mais simples de Nova Friburgo.
O encontro trouxe à tona um importante movimento internacional pela revitalização dos trens. “O trem faz falta no Brasil e em todos os lugares. Existe apoio para isso. Não há como o nosso país fugir dessa realidade”, declarou. Seja como alternativa ao avião para longas distâncias ou para viagens mais curtas, o trem pode ser uma ótima opção em tempos de estresse no trânsito.
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