Leonardo Lima
De melhor do mundo e titular incontestável da Seleção Brasileira à reserva do Milan. Num intervalo de apenas quatro anos, Ronaldinho Gaúcho deixou de ser comparado a Pelé e se tornou um jogador cercado de dúvidas e desconfianças por parte de dirigentes, treinadores e torcedores. Após definir sua volta ao futebol brasileiro nesta temporada, o atleta afirma ter o objetivo de recuperar o bom futebol, para ter chances de disputar a Copa do Mundo de 2014. Afinal, ainda vale a pena investir pesado para contratar um atleta que vem demonstrando um declínio em sua carreira?
“Eu sou vascaíno e não gostaria que ele fosse parar no meu time. O futebol para ele já acabou. O Ronaldinho já ganhou muito dinheiro, e se for mesmo para o Flamengo, não vai fazer muita coisa.”
José Carlos, 67, pedreiro, Cordoeira
“Sou rubro-negro e quero muito ver o Ronaldinho Gaúcho no meu time. Estou muito animado, o Flamengo está reforçando bem o time para esta temporada. Ano passado foi uma vergonha. Espero que o Ronaldinho corresponda. Apesar dele estar meio apagado lá fora, ainda acho que tem muito futebol para mostrar. Só não pode virar um xodozinho, tem que jogar sério, afinal, ele não vai estar num time qualquer, vai estar no Mengão.”
Rogério Araújo, 50, comerciante, Braunes
“O Ronaldinho já deu o que tinha que dar, não queria ele no meu Botafogo não. Ele só quer saber de balada. Como botafoguense, não tenho nenhuma preocupação com ele no Flamengo. Ele será facilmente marcado. Pra mim não interessa. A única vantagem de um clube contratar o Ronaldinho é em relação ao marketing. Ele ainda nem assinou contrato e já estão vendendo camisa com o nome dele.”
Ledir Pacheco, 48, funcionário público, Perissê
“Com certeza gostaria de vê-lo jogando no meu time, o Fluminense. Ele é um craque, para mim é o melhor do mundo, deveria estar na Seleção Brasileira. O Dunga errou de não tê-lo convocado para a última Copa. O Ronaldinho é um atleta que só de estar em campo já impõe respeito. Ele tem um nome. O time adversário sempre coloca dois, três jogadores para marcá-lo e acaba deixando outros jogadores livres.”
Antônio Fernando de Oliveira, 52, pensionista, Granja Spinelli
“Gostaria de ver o Ronaldinho no Flamengo. Mas não sei se o meu time vai ter condições de pagar o que ele está querendo. Se tiver, deve, sim, contratá-lo. Ele ainda resolve dentro de campo, mas deve ter responsabilidade. Não queria vê-lo como o Ronaldo Fenômeno. O Corinthians paga e ele só fica encostado, só serve para vender camisa.”
José Aucar, 73, aposentado, Centro
“O Ronaldinho gosta muito de balada, de boate. Sou tricolor e no meu time ele não joga. O Flamengo está fazendo um mau negócio. Pelo preço dele poderia contratar pelo menos três bons jogadores.”
Emanoel Brunholo, 67, massoterapeuta, Jardim Califórnia
“Sou Flamengo, gostaria dele no meu time, mas estou achando essa história uma tremenda xaropada, está sendo mal conduzida pelo irmão dele, que é o seu procurador. Talvez isso explique o por que da decadência do Ronaldinho nos últimos anos. Pode ser que ele esteja mal orientado, mal empresariado. Toda essa novela acaba tirando a motivação do torcedor. Acho que já deve ter flamenguista que nem quer mais, mas eu ainda quero essa cara no Flamengo. Se ele quiser, em campo ainda consegue resolver.”
Marcos Levi, 51, advogado e comunicador, Cônego
“O Ronaldinho ainda é útil. Ele é um jogador excepcional e de boas referências. Qual clube que não gostaria de ter o Ronaldinho? Mas, se ele for mesmo para o Flamengo não vai ter problema, o meu Fluminense está bem armado.”
José Pedro Pires, 73, aposentado, Centro
“Acho que ele deveria ir para o Fluminense, e não para o Flamengo. Não acompanho muito futebol, é raro ver um jogo, mas tenho amor à camisa do meu time. Sou tricolor e, sem dúvidas, queria o Ronaldinho no meu time. Traria uma força a mais e seria muito bem-vindo.”
Zelene Couto Madureira, 54, zeladora, Olaria
“O Ronaldinho é muito bom jogador e gostaria que ele assinasse mesmo com o Flamengo. Sou rubro-negro e acredito que seria um bom reforço. Ele ainda tem muito futebol, basta se dedicar, levar mais sua profissão a sério.”
Joel Pereira da Silva, 53, zelador, Granja Spinelli
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