Open de Parapente agita Duas Barras neste fim de semana

Há duas categorias em disputa: Cross Livre, onde os pilotos voam o mais longe possível, e Acerto ao Alvo, onde vale a precisão do voo
quinta-feira, 24 de agosto de 2017
por Vinicius Gastin
A Rampa do Mutuca, em Duas Barras, ponto de encontro para a 6ª edição do Open de Parapente
A Rampa do Mutuca, em Duas Barras, ponto de encontro para a 6ª edição do Open de Parapente

É preciso coragem. Bastante, diga-se de passagem. Mas não apenas isso. Para ser um piloto de parapente, também é necessário dominar as técnicas da modalidade e saber interpretar direção e intensidade dos ventos. Complexo, porém prazeroso. É o que garantem os amantes desse esporte, atração neste fim de semana na Rampa do Mutuca, em Duas Barras. Praticantes de Nova Friburgo também confirmaram presença no XI Open de Parapente, que acontece a partir das 9h, e terá atividades diversas.

“Já temos mais de 70 pilotos inscritos de forma antecipada, e esperamos também um grande público em Duas Barras. Vamos ter um bar com comidas e bebidas, atrações para as crianças e outras atividades. O evento faz parte da festa da cidade”, destaca Adriano Rodrigues, da Associação Itaocarense de Voo Livre, um dos organizadores da competição, que conta ainda como funciona o processo para se tornar um parapentista. “Nós fazemos um curso para ficarmos habilitados a sermos pilotos. Depois nos filiamos a uma associação. Cada cidade tem a sua, e a de Nova Friburgo vai estar presente na competição.”

Para quem não for habilitado e desejar experimentar o voo livre, vai haver sorteio de voo duplo durante o evento. Para os que concorrem, há duas categorias em disputa. A primeira é a de Cross Livre, onde os pilotos decolam com o objetivo de voar o mais longe possível. “Alguns pilotos, provavelmente, vão sair de Duas Barras e parar em Nova Friburgo. Ou até mesmo passar da cidade. O recordista voou 526km, ficando um dia inteiro ar. Aqui na região são comuns os voos de 30 a 50km”, conta Adriano.

A segunda modalidade é o Acerto ao Alvo, onde a precisão do voo é que vai determinar o vencedor. “O nosso esporte é melhor praticado no inverno, devido às condições. Mas podemos praticá-lo a qualquer época do ano”, explica Odair Fragoso, piloto de Nova Friburgo. A premiação reserva ao campeão um troféu e mais R$ 300. O vice-campeão, além da taça, vai embolsar R$ 200. O terceiro leva R$ 100, e o quarto e quinto colocados, R$ 50.

 

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