Houve uma época em que o carnaval de rua desapareceu quase por completo e as pessoas passaram a frequentar os bailes. Depois, estes também desapareceram, e o carnaval de rua voltou. E com ele, os blocos, cujo número cresce a cada ano.
Quando alguém mais idoso, fala dos “carnavais de antigamente” é tachado de saudosista. Mas, no fundo, é mesmo uma questão dos tais ‘tempos idos’. Hoje, a folia está nas ruas e praças, e as famílias saem com suas crianças e pets de estimação, todos fantasiados e prontos para a diversão.
É como lembra a jornalista e colunista de A VOZ DA SERRA, Elisabeth Souza Cruz: “Carnaval na casa da minha infância era um acontecimento esperado… Mamãe costurava as fantasias. Papai se encarregava de comprar os confetes e as serpentinas… e eu e meu irmão íamos pelas ruas colhendo os elogios….”
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