Inúmeros policiais, familiares e amigos do subtenente do Batalhão de Operações Especiais da PM (Bope) Marco Antônio Gripp, 47 anos, acompanharam seu sepultamento na tarde do último sábado, 21, no Cemitério São João Batista. Gripp foi morto na sexta-feira, 20, numa operação no Morro da Covanca, em Jacarepaguá, zona oeste da capital. A incursão pretendia resgatar fugitivos do presídio Vicente Piragibe, no complexo da Polinter, em Bangu. As informações que motivaram o acionamento do Bope davam conta que os detentos estariam escondidos num maciço no alto do morro. Houve troca de tiros e um deles atingiu Gripp, que somava 27 anos na PM, 11 deles no Bope. Ele morava no bairro Perissê e iniciou sua trajetória na corporação militar em Nova Friburgo, no 11º BPM. Outros dois PMs também ficaram feridos na operação no Morro da Covanca.
A cerimônia de despedida de Gripp foi marcada por grande comoção. Durante celebração religiosa, muitos familiares e demais policiais do 11º BPM que atuaram com o subtenente se emocionaram. Houve ainda uma série de homenagens, com direito à execução do Hino Nacional e salvas de palmas. "Gripp foi um PM de bravura incontestável. Perdemos mais um guerreiro. Toda a PM chora a perda de um grande e excelente policial. Até quando?”, externaram alguns policiais do 11º BPM presentes ao sepultamento, que lotou o cemitério no centro de Nova Friburgo. Gripp deixou filhos e um neto.
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