Iniciada no último dia 18, a ocupação do Colégio Estadual Jamil El-Jaick (Ceje) por um grupo de alunos prossegue pela segunda semana consecutiva. O tradicional estabelecimento de ensino situado na Rua Euclides Sólon de Pontes foi tomado na manhã de segunda-feira passada por cerca de 70 estudantes do Ensino Médio, num ato em prol de melhorias para a educação pública. Desde então, os jovens estão alojados na escola e promovendo uma série de atividades artísticas, de lazer e educação.
Bastante organizado, o movimento visa chamar a atenção do poder público e da sociedade civil organizada para os problemas e deficiências da educação estadual. A lista de demandas para o setor está afixada logo na entrada do colégio, que também está repleto de faixas e cartazes de protesto. Grafites inspirados na ocupação também colorem os muros do colégio, o primeiro da região Centro-Norte a ser ocupado, a exemplo dos situados na capital e outros municípios do interior.
Vale destacar que a ocupação conta com apoio de professores e pais de alunos que estudam na unidade além de membros da sociedade civil e estudantes de outras instituições de ensino da cidade. Integrantes do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Estado (Sepe), como o professor Sidney de Moura, defendem a ocupação como meio de mostrar os problemas da educação estadual, conforme o depoimento em anexo. Confira também, galeria de fotos da ocupação.
Deixe o seu comentário