Obra de contenção do Córrego Dantas será a maior do estado e custará R$ 43 milhões

quarta-feira, 11 de setembro de 2013
por Jornal A Voz da Serra
Empresa vencedora construirá teleférico para executar serviço em 57 blocos rochosos Dois anos e oito meses após a tragédia climática de 2011 surge uma luz no fim do túnel para os milhares de moradores que ainda residem em área de grande risco na parte alta do Córrego Dantas: a Secretaria Estadual de Obras (Seobras), conforme antecipou o colunista Giuseppe Massimo na edição de sábado, 7, marcou para o dia 9 de outubro a licitação da obra de contenção do bairro, tida como a maior do Estado do Rio, orçada em R$ 43,900,139,42. A previsão inicial é de que a obra seja concluída em dois anos, mas, segundo o secretário estadual de Reconstrução Serrana, José Beraldo, haverá um esforço para que o serviço seja feito num tempo menor. "Creio que a conclusão da encosta ocorra em um ano e meio”, disse ele, acreditando que, superado os entraves burocráticos, a obra seja efetivamente iniciada em novembro. No dia 3 de outubro as empresas interessadas em participar da licitação farão visita técnica à grande encosta. Beraldo explicou que a recuperação da encosta do Córrego Dantas será um trabalho complexo, sobretudo porque será iniciado a uma altura aproximada de 200 metros. Segundo ele, especulou-se a contratação de um helicóptero para transportar as equipes, equipamentos e o material até o topo da pedra, porém foi encontrada uma solução técnica considerada mais viável: a construção de um teleférico. "É uma obra complexa e cara, mas que será feita para que não seja necessária a remoção de uma grande quantidade de moradias”, destacou Beraldo. Ainda segundo o secretário de Reconstrução Serrana foram detectados 57 blocos de rocha no entorno da parte alta do Córrego Dantas. Cada um dos blocos requer uma solução técnica diferente. As pedras menores serão destruídas e os maiores blocos receberão a necessária contenção.     Dilma sobe na pesquisa, mas Marina faz sombra à presidenta A presidenta Dilma Rousseff subiu na pesquisa de opinião divulgada ontem, 10, pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT), realizada em parceria com o instituto MDA. Ela obteve 36,4% das intenções de voto para as eleições de 2014, três pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior. No entanto, a presidenta não venceria a disputa no primeiro turno. Em junho Dilma chegou a alcançar 52,8% das intenções de voto e na ocasião venceria no primeiro turno. A ex-senadora Marina Silva, possível candidata à sucessão presidencial pela Rede Sustentabilidade — que busca conseguir registro como partido na Justiça Eleitoral —, tinha 20,7% das intenções em julho e também subiu, aparecendo agora com 22,4% das intenções de voto. O senador Aécio Neves, provável candidato do PSDB, detinha 15,2% das intenções de voto na pesquisa de julho e 17% e caiu para 15,2% na mais recente aferição. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), também possível candidato à sucessão presidencial, estava com 7,4% em julho, caindo agora para 5,2%. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 135 municípios de 21 unidades da federação, das cinco regiões, entre os dias 31 de agosto e 4 de setembro deste ano. A pesquisa tem margem de erro de 2,2 pontos percentuais. Aprovação do governo federal dá um salto de quase sete pontos O governo da presidenta Dilma Rousseff tem aprovação de 38,1% da população segundo pesquisa divulgada pela CNT. Na última pesquisa, em julho, o governo teve avaliação positiva de 31,3% da população, o que mostra um aumento de 6,8 pontos percentuais — ainda que inferior aos 54,2% de aprovação divulgados em junho. A avaliação negativa do governo chega a 21,9% dos entrevistados. O desempenho pessoal da presidenta foi avaliado como positivo por 58% dos entrevistados. O dado mostra aumento da aprovação de Dilma, que tinha avaliação pessoal em 49,3% na última pesquisa. No total, 40,5% das pessoas desaprovam a gestão de Dilma. Em julho o percentual era 47,3%; em junho, 20,4%. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais.   Justiça avalia criação de três partidos, abrindo a temporada de troca partidárias O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve abrir esta semana a temporada de troca-troca de políticos entre os partidos com vistas às eleições do próximo ano. Com tendência de aprovação, o tribunal julga o primeiro dos três pedidos de registros de novos partidos, o que abrirá uma janela para eventuais mudanças partidárias. O primeiro pedido de registro analisado pelo TSE é o do nanico Partido Republicano da Ordem Social (Pros), que espera atrair cerca de 20 deputados federais até o dia 5 de outubro, prazo final de filiação para os que quiserem concorrer no ano que vem. O Pros será o 31º partido político do país. A legislação brasileira pune parlamentares que trocam de partido com a perda do mandato, mas não prevê punições para quem entra em novas siglas. Outros dois processos de criação de partidos estão em fase final de tramitação no TSE, mas, diferentemente do Pros, estão vinculados a grupos que farão oposição à presidenta Dilma Rousseff na campanha eleitoral de 2014.  A Rede, da ex-senadora Marina Silva, corre contra o tempo para tentar validar até o fim do mês as 492 mil assinaturas de apoio necessárias — de acordo com o último balanço, faltam cerca de 150 mil. Em Nova Friburgo três vereadores — Pierre Moraes (PDT), Luiz Fernando Azevedo (PDT) e Renato Abi Ramia (PMDB) — admitiram a hipótese de assinarem na Rede caso a sigla seja registrada no TSE.  Já o Solidariedade, organizado pelo deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, diz que negocia com mais de 30 deputados e deve se alinhar à candidatura presidencial do senador Aécio Neves (PSDB). A sigla já tem as assinaturas mínimas exigidas por lei e o julgamento de seu pedido marcado para amanhã, 12.
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