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O “tsunami” da reta final
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
por Jornal A Voz da Serra
No começo era uma marolinha, depois virou uma ondinha, que foi crescendo, crescendo e tudo leva a crer que a campanha eleitoral friburguense, já na reta de chegada, se transforme na grande onda. Nova Friburgo não tem mar, mas os prefeitáveis “surfam” nos quatro cantos da cidade na tentativa de alcançar a praia e, assim, conquistar o porto seguro, tão almejado. Brincadeiras à parte, a hora é de superar as arrebentações e não tomar um caldo. Faltando 18 dias para o pleito municipal, parece que a situação caminha ao encontro de uma “tempestade” política no horário eleitoral. Além de apresentar suas propostas, a tendência é que os prefeitáveis utilizem os últimos sete programas nas emissoras de televisão e rádio para atacar e se defender das presas adversárias. Chegou a hora do perigoso alerta de tsunami.Nos últimos tempos, vários fatos já vieram à tona: acusações de plágio, exibição de vídeos, notícia de condenação e outras situações típicas de um embate eleitoral. A tendência é que, a partir de hoje, o quadro seja agravado com a confirmação da notícia de que a candidata da coligação “Nova Friburgo vai dar a volta por cima”, Saudade Braga, levará ao ar “um fato relevante”. Qual será? Ninguém sabe, até porque o efeito surpresa é o mais importante nessa hora. As especulações, aliás, são muitas. Se será suficiente para provocar um tsunami político, só quando for exibida.Mas, em se tratando de reta final de campanha política, as armas e munições são as mais variadas. As pranchas de surfe podem naturalmente serem substituídas por navios de guerra. Se são preparados para enfrentar a grande onda, também não se sabe, de antemão. O certo é que se houver ataques de uma frota, certamente, serão combatidos à altura. É o que se comenta nos bastidores das demais campanhas majoritárias que ante a ameaça anunciam que também não deixarão barato.A campanha eleitoral, de fato, corre o risco de colocar os prefeitáveis em mares agitados e perigosos. Salve-se quem puder.Saiba como são eleitos candidatos a prefeito e vereadorNo próximo dia 7, os eleitores de 5.568 cidades brasileiras escolherão os novos prefeitos e vereadores. Em sua página oficial na internet, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está publicando explicações sobre a contabilização dos votos para eleição desses dois cargos, que é feita de forma diferente. Prefeitos, assim como governadores e presidente da República, são cargos majoritários. Já vereadores, deputados federais e estaduais são escolhidos pelo sistema proporcional.Tanto para a eleição dos cargos majoritários quanto dos proporcionais somente são considerados os votos válidos. Dessa forma, não são contabilizados, para nenhum efeito, os votos brancos e nulos.Para ser eleito, o candidato a cargo majoritário tem de alcançar a maioria dos votos válidos. Caso o município tenha mais de 200 mil eleitores, a decisão do pleito pode vir a ocorrer em dois turnos (não é a situação de Nova Friburgo). Já na eleição para cargos proporcionais não são eleitos necessariamente os candidatos que obtêm a maioria dos votos. Para elegerem-se, os candidatos dependem de dois cálculos: o quociente eleitoral e o quociente partidário.QUOCIENTE ELEITORAL - Para participar da distribuição dos lugares na Câmara de Vereadores, o partido ou coligação precisa alcançar o quociente eleitoral—resultado da divisão do número de votos válidos no pleito (todos os votos contabilizados, excluídos brancos e nulos), pelo total de lugares a preencher em cada Parlamento.QUOCIENTE PARTIDÁRIO - Feito o cálculo do quociente eleitoral, é realizado o cálculo do quociente partidário, que vai dizer a quantidade de candidatos que cada partido ou coligação vai ter no Parlamento. Para chegar ao quociente partidário, divide-se o número de votos que cada partido/coligação obteve pelo quociente eleitoral. Quanto mais votos as legendas conseguirem, maior será o número de cargos destinados a elas. Os cargos devem ser preenchidos pelos candidatos mais votados de partido ou coligação, até o número apontado pelo quociente partidário.Com os quocientes eleitorais e partidários pode-se chegar a algumas situações. Um candidato A, mesmo sendo mais votado que um candidato B, poderá não alcançar nenhuma vaga se o seu partido não alcançar o quociente eleitoral. O candidato B, por sua vez, pode chegar ao cargo mesmo com votação baixa ou inexpressiva, caso seu partido ou coligação atinja o quociente eleitoral.Nas eleições do próximo dia 7 de outubro, 449.511 candidatos concorrem às 57.432 vagas de vereadores disponíveis em todo o Brasil. No caso dos prefeitos, são 5.568 vagas para 15.522 candidatos. Em Nova Friburgo, estão na disputa seis postulantes majoritários e 342 candidatos à vereança, embora, como se saiba, muitos ainda enfrentem problemas de registro na Justiça Eleitoral.AGENDA DOS CANDIDATOS A PREFEITOEDIL NUNESQUARTA-FEIRA6h - Panfletagem na porta de fábrica do setor plástico em Córrego Dantas11h - Visita a confecções do Bairro Cordoeira16h - Caminhada no Córrego Dantas18h - Encontro com a comunidade do Córrego DantasJAIRO DA WERMARQUARTA-FEIRA9h - Encontro com profissionais dos transportes10h - Caminhada no centro da cidade16h - Entrevista para o “Zoom TV Jornal”19h - Comício em MuryMARCONI MEDEIROSQUARTA-FEIRA6h - Corpo a corpo em indústrias de Conselheiro Paulino13h - Encontro em Mury15h - Palestra para estudantes na sede do partido19h - Apresentação de propostas no Colégio AnchietaROGÉRIO CABRALQUARTA-FEIRA9h - Visita a empresa de alimentos no Córrego Dantas11h30 - Visita a indústria no Córrego Dantas14h - Caminhada no Córrego Dantas16h - Caminhada em Conquista19h - Comício no CatarcioneSAUDADE BRAGAQUARTA-FEIRA18h30 - Comício no Belmont, em Conselheiro PaulinoJORGE CARVALHOQUARTA-FEIRA9h - Conversa com eleitores na Avenida Alberto Braune15h - Visita à Rua Presidente Vargas, em Olaria
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