"O Estado do Rio de Janeiro e as suas Ferrovias” foi o tema da palestra do engenheiro Hélio Suêvo Rodriguez na Academia Friburguense de Letras. O palestrante trabalhou na Rede Ferroviária Federal até a sua privatização, em meados de 90. Hoje ocupa o cargo de coordenador executivo de Gerenciamento do Programa do Banco Mundial da Secretaria Estadual de Transportes do Rio de Janeiro, função que lhe permite conhecer detalhadamente as ferrovias do nosso estado e do Brasil.
No seu entender e de outros especialistas, o país precisa de uma malha ferroviária superior a 50 mil quilômetros para desafogar as ruas, avenidas e rodovias. Atualmente temos cerca de 30 mil sendo utilizadas e menos de 50% pelas concessionárias. Por este motivo, diz, o governo federal está negociando com elas para a retomada dos trechos inativos e promete liberar uma verba significativa para recompor estes trechos e expandir a malha existente.
Hélio Suêvo fez questão de destacar a influência que Nova Friburgo teve na sua formação ferroviária, já que na infância visitou a cidade diversas vezes e sempre ficava encantado com o trem passando por dentro da praça.
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