A Câmara de Nova Friburgo volta a se reunir na próxima terça-feira, 2. E o ano legislativo na cidade começa com algumas modificações. Uma delas, a transferência provisória das sessões para o antigo tribunal do júri, no Fórum Júlio Zamith, na Praça Getúlio Vargas, enquanto durarem as obras de ampliação do plenário da Câmara na Rua Farinha Filho. A outra novidade será a presença de dois novos vereadores na casa – Jorge Carvalho (PMDB) e Francisco de Barros (PR) –, que temporariamente substituirão Vanor Breder Pacheco (PSC) e Isaque Demani (PR), ambos atualmente no primeiro escalão do governo municipal.
A expectativa é de que, depois de um período de descanso, os vereadores tenham muito trabalho pela frente. Inclusive, o governo municipal prometia enviar alguns projetos para serem votados em regime de urgência no recesso parlamentar e que, agora, serão anexados a um pacotão de matérias para discussão e aprovação rápida do Legislativo.
Apesar de a Câmara estar mudando de ares, ocupando temporariamente uma nova casa, o prefeito Heródoto Bento de Mello não deverá encontrar dificuldades para aprovar seus projetos. A maioria absoluta da bancada governista está devidamente consolidada. Antes o governo contava com oito dos 12 votos. Com as mexidas de vereadores, o placar tende a continuar inalterado.
O perigo político deste início de ano legislativo vem dos bastidores, onde existe um cheiro de desarmonia entre os parlamentares. Não uma desarmonia política, mas com fundo pessoal. A relação entre os dois grupos – defensores e opositores ao governo – chega a ser de declaração de guerra. Se não houver uma mudança de rumo, a tendência é que o debate possa descambar para um enredo de filme mexicano, onde mocinhos e bandidos acabam morrendo no final.
Os vereadores deveriam entender que estão lá na Câmara para discutirem os interesses da coletividade, apenas os interesses da coletividade. O resto é picuinha que, definitivamente, não ajuda em nada o município.
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