26 de dezembro de 1947
5 de novembro de 2009
Foi sepultado na tarde de quinta-feira, 5, no Cemitério Parque Trilha do Céu, o corpo do compositor Roberto Pinheiro, conhecido carinhosamente no mundo do samba como Beto Pinheiro. Ele faleceu na madrugada de quinta-feira, depois de período internado no Hospital do Inca, no Rio de Janeiro.
Beto era muito querido no mundo do samba, tendo atuado como compositor em todas as escolas de samba e blocos de enredo e de embalo de Nova Friburgo, ocupando também cargos diretivos em várias agremiações. Suas duas paixões eram a Imperatriz de Olaria e o bloco Unidos do Imperador, cujo samba-enredo de 2010 é de sua autoria, num gesto de carinho dos demais compositores do bloco, que abriram mão para que Beto pudesse ver cantado na avenida sua última “obra-prima”, como ele mesmo afirmou ao ser internado.
Beto também atuou em várias baterias, tocava vários instrumentos, como sax e cavaquinho. Ele também era garçom e trabalhava no posto de saúde do Sase, em Olaria, onde ficou conhecido como o anjo da guarda de várias pessoas, porque conseguia, às vezes até sem poder, fichas extras para consultas. Ainda trabalhou 15 anos na Marinha Mercante, era uma pessoa inteligente, viajou para vários países, como Paraguai e Argentina, e costumava dizer a seguinte frase: “Não faça nada perto de mim, porque eu copio”.
O compositor Roberto Pinheiro nasceu em 26 de dezembro de 1947, faleceu aos 62 anos, deixando viúva Cilene e órfãos os filhos Diego, Pedro, Vinicius e Roberto. Neste sábado, 7, à noite, durante a escolha do samba da Imperatriz de Olaria para o carnaval 2010, Beto Pinheiro será homenageado pela diretoria da vermelho e branco. Sem dúvida, ficou uma lacuna muito grande no setor carnavalesco da cidade. À família enlutada, A VOZ DA SERRA envia votos de profundo pesar.
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