O programa de auditório Cassino do Chacrinha foi, com certeza, um marco para os anos 80. Além das apresentações musicais e dos shows de calouros, a atração ficou conhecida pelas belas assistentes de palco: as famosas chacretes. E, entre as mais de 500 mulheres que passaram pelo programa, estava a irreverente Rita Cadillac, inspiração da peça “O homem que queria ser Rita Cadillac”. A comédia sobe a serra nesta sexta-feira, 7, para apresentação em sessão única, às 21h, no Teatro Municipal Laercio Ventura, na Praça do Suspiro, no Centro de Nova Friburgo.
A trama, que volta a meados dos anos 80, quando a dançarina estava no auge da fama, conta a história de Clovão, um pobre brasileiro morador do subúrbio e que alimenta um amor platônico por Rita. E exatamente por causa desse sentimento, Clovão decide desbravar o mundo do crime. O objetivo: se tornar rico e dar à Rita uma vida de luxo. Para isso, ele e seu amigo Ricardinho resolvem assaltar um banco, porém, o plano falha e Clovão vai preso. Na cadeia, ele conhece Jotalhão, um matador romântico dos anos 70 que deixa a história ainda mais inusitada e, claro, engraçada.
Recheado de situações cômicas absurdas, o espetáculo tem pitadas de humor político e trilha sonora especial. Escrita por Márcio Américo, a peça tem direção de Fábio Guará, supervisão de Ricardo Blat e, no elenco, Fabrício Vitorino, Ricardo Ferreira, Fábio Guará, Luis Carlos Gomes e Celso Jardim.
“O homem que queria ser Rita Cadillac” está em cartaz desde 2011 e já passou por diversas cidades brasileiras. Os ingressos à venda por R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia) podem ser adquiridos na loja Romana, na Avenida Alberto Braune. Mais informações sobre o espetáculo podem ser obtidas pelos telefones (22) 99810-7971/ 99213-5552 ou pelo e-mail brunogoodweb@gmail.com. Classificação 14 anos.
Sobre o autor
Márcio Américo é dramaturgo, humorista, periodista, roteirista, escritor de esquetes para TV, rádio e stand up comedies. Entre as suas principais obras está “Meninos de Kichute” (2000). Ele nasceu em Londrina, Paraná, mas mora em São Paulo desde 2000, quando passou a atuar como redator humorístico na TV Gazeta, Bandeirantes e Rede TV.
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