O expressionismo de Ana Maria Salazar a partir do dia 23, no Centro de Arte

terça-feira, 13 de outubro de 2009
por Jornal A Voz da Serra

A na Maria Salazar é professora de balé clássico e dá aulas no Grupo de Promoção Humana (GPH), no Cônego, onde reside. A VOZ DA SERRA publicou matéria abordando este trabalho na edição de 29 de julho passado. Mas, engana-se quem pensa que ela só se dedica ao balé. Seu tempo também se divide entre as artes plásticas. Suas pinturas e esculturas provocam admiração naqueles que têm contato pela primeira vez com suas obras. E o expressionismo é mesmo a palavra certa para a exposição que Ana Maria abre no próximo dia 23, no Centro de Arte (Praça Getúlio Vargas 71, Centro). Ela já residiu em Niterói, Cabo Frio e no Canadá. Morando em Nova Friburgo há um ano, é a primeira vez que expõe suas pinturas na cidade.

Detentora de vários prêmios, entre troféus, medalhas de ouro, prata e bronze e menções honrosas por todo o Brasil e com trabalhos nos Estados Unidos, Alemanha, Holanda, França, Itália e Finlândia, Ana Maria tem um currículo fantástico. Suas paixões são balé clássico, pinturas e esculturas. Sempre pintou, mas também estudou com professores renomados. E como o primeiro professor ninguém esquece, o dela, nas pinturas, foi Ivan Serpa.

Ana Maria já morou no Canadá, onde fez cursos de pintura e escultura, tendo exposto em Montreal, Quebec e Toronto (sua cidade). Seu trabalho foi tema de reportagens em revistas e jornais, inclusive o Acontece, dedicado aos portugueses e brasileiros naquele país. Em Cabo Frio morou por quase 15 anos, onde também expôs suas obras.

Devido à sua academia de balé, que mereceu sua dedicação por anos a fio, Ana Maria acabou por deixar a pintura em segundo plano. Em 1992, depois que passou a academia, retomou a pintura e a escultura – mais aquela do que esta – para valer. Sua dedicação foi tanta que ela afirma ter se encontrado nas obras que fez.

Residindo em Nova Friburgo há um ano, para onde se mudou atraída por familiares, Ana Maria faz do apartamento no Cônego seu ateliê. Não tem hora para pintar, manhã, tarde, noite, madrugada. Quantas vezes já se pegou dizendo “Ih, esqueci de comer”, e lá vai ela preparar o almoço, o jantar ou um lanche. No seu dia a dia no apê, entre pincéis, tintas e telas, só mesmo o cãozinho poodle Dólar a desconcentra das pinturas.

E ter um quadro em acrílica sobre tela – especialidade de Ana Maria – é ter mais do que satisfação. Seus clientes normalmente são da cidade do Rio de Janeiro. Chegam a aparecer em seu apartamento no Cônego em busca de novidades.

Mais que mostrar sua arte e criatividade, a artista quer mesmo impressionar (ou seria expressionar?) a todos que forem conferir suas obras no estilo expressionismo, abstrato e flores.

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
TAGS:
Publicidade