A instalação de uma nova torre de impressão para ampliar a capacidade de produzir cadernos de até 16 páginas em formato standard ou 32 em formato tablóide, das quais 12 simultâneas em cores ou 24 tablóide, na rotativa Cityline Express, marca os 35 anos de fundação do jornal O Debate - Diário de Macaé, ocorrido no dia 1º de maio de 1976. O jornal diário que circula em Macaé — onde estão situadas as unidades da Petrobras que explora petróleo e gás na Bacia de Campos — ganha também um novo CTP (Computer To Plate) Violeta, sistema que envia direto do computador a imagem da arte final da página para a gravação de até 52 chapas/hora, permitindo agilidade no processo de pré-impressão e diminuindo o tempo para a impressão na nova rotativa de até 35 mil exemplares/hora.
O diretor de O Debate, jornalista Oscar Pires, explicou que desde 2008 vem expandindo o sistema de produção para atender ao mercado e para isso foi necessário construir um novo parque gráfico numa área de 1.530m2, situado no km 2 da Rodovia do Petróleo (RJ-168 – Macaé-Glicério) — zona de expansão da cidade de Macaé. A nova rotativa de tecnologia alemã foi adquirida da Man Ferrostaal e importada da empresa Manugraph, situada na Índia, e todo o planejamento para a ampliação vem sendo desenvolvido desde 2006, quando o jornal completou 30 anos. Pesando quase 50 toneladas e transportadas em vários containers do porto de Santos (SP) até Macaé, as primeiras unidades chegaram ao Brasil em julho de 2008 e começaram a ser instaladas e a funcionar. Passada a crise econômica que abalou o mundo, o processo de ampliação da rotativa teve seguimento com a compra de nova torre de impressão em 2010 com prazo de instalação até o mês de abril de 2011.
Atualmente em uso, o CTP térmico que teve instalação pioneira há cerca de seis anos, com capacidade de gravação de 10 chapas/hora, está sendo substituído por um CTP Mako News, importado dos Estados Unidos, capaz de gravar até 52 chapas/hora, além de melhorar a qualidade de impressão de todos os produtos no parque gráfico do jornal. O diretor de O Debate declarou que: “Foi um elevado investimento realizado para proporcionar melhor qualidade aos leitores e anunciantes, além de atender ainda outros serviços de terceiros como livros e revistas. O novo parque gráfico de O Debate não fica a dever nada aos jornais dos grandes centros e nossa preocupação foi sempre a de dotar o município de Macaé de um jornal bem-estruturado”.
Todos os setores da administração, redação, comercial e oficina gráfica do jornal estão totalmente informatizados. Uma moderna frota de veículos para atender aos serviços de logística e profissionais experientes, alguns com até 30 anos de trabalho, compõem o quadro que, à medida que passa, também vai sendo ampliado. O site de O Debate (www.odebateon.com.br) é acessado por milhares de pessoas em todas as partes do mundo e especialmente da região. Interativo, através da janela “Eu, leitor, o repórter”, as pessoas podem enviar informações, fotos e vídeos que servem de pauta para a redação.
A próxima etapa, igual a muitas publicações, é a criação de um aplicativo para instalação em tablets como IPad, Iphone e celulares — a exemplo do que já ocorre com vários jornais em todo o mundo.
Para o diretor Oscar Pires, “isto não é tudo. Para nós, é apenas o começo de uma nova história da história que vem sendo registrada pelo jornal há 35 anos, enfrentando os maiores desafios e obstáculos de todas as formas para se manter líder no mercado”.
Além de O Debate em Macaé, a empresa edita também o Diário de Quissamã, Jornal de Carapebus, O Debate Rio das Ostras e até junho O Debate Conceição de Macabu, ampliando o raio de ação para outros municípios da região.
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