A relação que o conhecimento tem com nossos atos e nossa postura é o que instrumentaliza nossos pensamentos. Como cada um de nós exercita e aplica esse conhecimento é que demonstra como somos perante o próximo e a sociedade onde vivemos.
Assim, diante do acima afirmado concluo que somos indissociáveis da evolução e, por essa razão, devemos agir com esse propósito e acreditar que seremos capazes de fazer o nosso melhor. Para isso realmente acontecer, necessário é que cada um de nós disponha parte de si em prol da obra maior.
Seremos todos pedreiros atuantes na construção de uma sociedade mais unida, forte, equilibrada, saudável e justa. Seremos todos responsáveis pelos resultados. Compartilharemos as vitórias e repartiremos as consequências por algum equívoco que possa acontecer. Devemos nos aproximar de nós mesmos.
Colhemos hoje os frutos da semeadura dos nossos antepassados e, também, já uma parte do nosso próprio plantio. Alguns desses frutos têm a aparência e o sabor distinto do que esperávamos, mas eles são resultado do cultivo.
Importante é ter em mente sempre que a semeadura e o cultivo feitos por nossos antecessores e parte que nós mesmos fizemos foram fundados em premissas que recebemos sem que tivéssemos conhecimento suficiente para questioná-las. Recebemos o melhor que eles tinham, embora esse melhor fosse alicerçado em outro tempo. E o tempo, ao longo da existência humana encontrou várias definições e os humanos sempre buscam maneiras de tentar controlá-lo e outras para medi-lo.
Neste nosso tempo atual vivemos na fase do conhecimento e da informação. Não apenas aquele conhecimento “enlatado” ou a informação imposta, mas um conhecimento que realmente nos coloca em posição de reflexão e questionamento e uma informação ágil, em tempo real. Evidente que atualmente nada há de errado em sermos “tolos” e não “espertos”.
Costumeiramente recebemos as informações acerca dos “espertos” e o mal que estes fazem para nossa sociedade de forma geral. Sempre conseguindo dinheiro de maneira escusa, amantes das paixões e desejos escusos. Saem da prisão como se estivessem saindo do cinema. Os “espertos” andam entre nós com uma falsa sensação de que são incógnitos. Mentira! Sabemos bem quem são.
Por isso, penso que estamos na fase de sermos “tolos’. O “tolo” que paga seus impostos, o “tolo” que respeita faixa de pedestres. O “tolo” que erra e assume seu erro e as consequências dele. O “tolo” que quando está na escola permite que os seus colegas de classe assinem o trabalho mesmo que não tenham feito nada. Mas na verdade ele, o “tolo”, adquiriu o conhecimento. Ele estudou. Ele aprendeu. Nada há de errado em sermos tolos. Façamos mais do que nos é pedido. Os “tolos” farão a diferença e vencerão os “espertos”.
“Nosso caráter é o resultado da nossa conduta”. (Aristóteles)
Fiquem em paz!
Deixe o seu comentário