Certo dia li o texto de uma parábola que alguns vinculam como sendo lenda dos índios americanos, outros, mais céticos, a explicam apenas sob a ótica científica, e, ainda outros valem dela para ministrar palestras de motivação. Enfim, várias são as definições. Neste momento prefiro ter a parábola como parâmetro comparativo. Comparar com a nossa cidade. Ponderar sobre esta fase que experimentamos atualmente. Será possível que Nova Friburgo alcançou a maturidade e necessita se recolher no cume da montanha, onde faça a escolha entre continuar ou estagnar e esperar o fim? Penso que estejamos diante de uma oportunidade especial: escolhermos o nosso caminho.
Esta decisão pode parecer difícil, mas em verdade é importante e deve ser tomada, não há mais como nos furtarmos a isso. A cidade alcançou um estágio onde é necessário pensar as próximas ações. É chegado o tempo de agir e acreditar no que queremos, mas antes necessário é escolhermos o que queremos, pois ao contrário qualquer coisa servirá. Definir claramente nossas metas e nosso objetivo. Aqui penso como cidade, coletivamente. Estamos, todos, forçadamente, obrigados a retirar bico, unhas e as velhas penas da plumagem da nossa Nova Friburgo.
O povo friburguense a cada ano perde um pouco da história. Não sou leviano em desconsiderar os movimentos de mercado, a “invasão” de produtos importados com baixo custo, problemas de gestão, infortúnios ou quaisquer outras interferências e o livre direito de escolha dos empresários e comerciantes, mas fato é que parte de nossa história, emprego, fontes de renda estão deixando de existir. Acerca da seara mercadológica deixo de tratar por não ser apto para tanto. Entretanto, acerca do impacto que causa o encerramento das atividades de lojas, indústrias na cidade; penso estar em condições de refletir, vez que sou friburguense nato e morador.
Neste sentido, diante do cenário que se apresenta aqui em Nova Friburgo a mobilização da população de maneira ordeira, disciplinada e focada torna-se indispensável a fim de auxiliarmos nossos representantes na condução dos projetos, ações e investimentos que colocarão novamente nossa cidade na estrada. Somos capazes de atuarmos de forma positiva e eficiente. Seremos eficazes no auxílio e no intercâmbio entre a Sociedade Civil Organizada e o Poder Público. Por essa razão devemos aceitar que com a evolução do homem e a social o papel do líder mudou; não é mais aquele capataz como nas fazendas em tempos idos e sim, é o responsável por fazer do liderado seu seguidor de forma ativa, envolvendo trocas sociais. O líder é aquele que pode trazer benefícios não somente para o grupo em geral, mas também para cada membro desse grupo em particular. Assim, fácil é concluir que mesmo passando pela fase dolorida da renovação seremos capazes de superá-la desde que ajamos juntos!
“A liderança é uma forma de influência. A influência é uma transação interpessoal, em que uma pessoa age para modificar ou provocar o comportamento de outra pessoa, de maneira intencional.” (Idalberto Chiavenato)
Fiquem em Paz!
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