Cada pessoa responde aos alimentos de uma maneira diferente e nem sempre o que está na moda nos faz bem. Deve ficar claro que não são apenas os celíacos que devem ficar atentos aos efeitos do glúten no organismo.
Tão comum no nosso dia a dia, o glúten está presente à nossa mesa, e é algo tão natural que só lembramos que estamos consumindo ao ler “contém glúten” na embalagem. Está presente em pães, bolos, biscoitos e em quase todos os produtos industrializados. O glúten é uma proteína presente no trigo, aveia, cevada, centeio e malte, e tem sido fonte de muita polêmica e discussão.
As consequências causadas pela hipersensibilidade ao glúten podem se manifestar de diversas formas, como inchaço abdominal, diarreias, constipações, rinite, asma, artrite, prurido, dermatite, acne, e alterações de humor, como ansiedade, depressão e até mesmo a síndrome do pânico. Outro problema que pode ser agravado pelo consumo da proteína é a TPM (tensão pré-menstrual), problema que atinge grande parte das mulheres e que causa diversos desconfortos.
Apesar de estar na moda cortar produtos com glúten da dieta na tentativa de emagrecer, não há nenhuma evidência que essa proteína seja prejudicial à saúde. O glúten não tem necessidade de ser retirado da dieta de pessoas que não apresentam intolerância a esta proteína. Como é encontrado em pães, massas, bolos e bolachas, entre outros alimentos, é muito difícil excluí-lo da alimentação, já que estes alimentos fazem parte da dieta dos brasileiros e fornecem grande parte da energia necessária para realizarmos nossas atividades diárias. Se evitarmos o consumo do glúten, que está presente em muitas fontes de carboidrato, haverá também a redução de calorias, podendo causar perda de peso. Mas isso vale para qualquer tipo de restrição alimentar.
Se a pessoa tiver uma hipersensibilidade ao glúten, retirar os alimentos que o contêm do cardápio diário pode proporcionar melhora da disposição geral.
Quem for diagnosticado como celíaco, tiver hipersensibilidade ou quiser diminuir a ingestão do glúten, pode substituir o trigo, aveia, cevada, centeio e malte por arroz, milho, quinoa, soja, amaranto, batata, mandioca, inhame, entre outros.
Privações desnecessárias, como deixar de comer pão sem uma razão médica para isso, nunca são a melhor opção para afinar a cintura. Diversificar o menu e aumentar a ingestão de água, frutas, legumes ajuda a perder peso com segurança e a resolver males como a prisão de ventre. Afinal, a gente não come só para manter a linha, mas também por prazer.
Até a próxima semana!
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