Nutrição: Triglicerídeos

Por Elisa Barbosa Loureiro
sexta-feira, 07 de novembro de 2008
por Jornal A Voz da Serra

Você sabe o que são triglicerídeos? São uma forma de gordura que circula na corrente sanguínea e que é armazenada no tecido adiposo do corpo. Quando eles são produzidos em grande quantidade, o risco de doenças cardíacas aumenta, principalmente se estiverem associados a outros fatores como colesterol alto.

Diferente do que muitas pessoas pensam, não é só uma dieta com excesso de gordura que causa um aumento no nível de triglicerídeos. O excesso de carboidratos (especialmente açúcares) e calorias em geral faz a concentração de triglicerídeos no corpo aumentar.

Um fator importante para a elevação dos triglicerídeos em nosso organismo é o consumo de bebidas alcoólicas. O etanol é fonte precursora da síntese de triglicerídeos, principalmente em ingestões freqüentes, tornando-se um estímulo poderoso e persistente que pode levar a quadros de excesso de triglicerídeos.

A ingestão de gordura, doces e álcool pode elevar os triglicerídeos, razão pela qual se deve medir sua concentração no sangue após 12 horas de jejum. Níveis muito altos, acima de 400-500, podem causar inflamação do pâncreas (pancreatite) e devem ser tratados com dieta e medicamentos.

A taxa de triglicérides eleva-se basicamente por erros alimentares. Portanto, para corrigir um alto índice dessa gordura no sangue é necessário manter uma dieta balanceada, reduzindo a quantidade de carnes, leite e derivados e outros alimentos de origem animal, óleos e cremes vegetais, carboidratos (pão branco, açúcar refinado, massas) e álcool. Consuma também frutas, legumes e verduras, uma vez que a presença de fibras nesses alimentos reduz a absorção de todos os tipos de gordura.

A atividade física regular melhora o controle de triglicerídeos no sangue e mantém as gorduras em forma de energia para um melhor equilíbrio do organismo.

A melhor forma de se prevenir é combinar dieta adequada e prática de exercícios. O grande problema é que a hipertrigliceridemia não costuma ter sintomas e a pessoa só percebe que está em apuros com exames laboratoriais.

Até a próxima semana!

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