Nutrição - Meu filho não quer comer. O que fazer? - 20 a 22 de novembro.

Por Elisa Barbosa Loureiro
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
por Jornal A Voz da Serra

Uma das maiores preocupações das mães em relação aos filhos é mesmo com a comida. A falta de apetite pode ser uma situação normal própria da idade, entretanto uma criança que come pouco é sempre motivo de desespero da mãe, que acaba se tornando ansiosa e criando um clima de ansiedade em todos os familiares se esta situação persiste.

Insistir ou até obrigar os filhos a comerem não é o correto. Claro que a preocupação é compreensível, afinal uma boa alimentação resulta numa criança saudável, mas não é por pular uma refeição ou outra que os filhos ficarão desnutridos ou terão o desenvolvimento comprometido.

A criança começa a conhecer novos alimentos a partir dos 6 meses de idade, quando deve começar a sofrer o desmame (até essa idade a alimentação deve ser exclusivamente o leite materno). É necessário que os pais estejam atentos a oferecer uma variedade em sabor e texturas dos alimentos, para que no final do primeiro ano de vida eles estejam aptos a comer junto com a família e receber os mesmos alimentos, com pequenas modificações nos temperos.

A primeira coisa a fazer é conversar com o pediatra para descartar eventuais doenças que podem tirar seu apetite, como, por exemplo, anemia. Se nada for constatado e a criança estiver saudável, é preciso adotar certas medidas. A primeira é manter um intervalo em torno de duas horas entre as refeições, para que seu filho esteja com fome na hora de comer. Se ele for almoçar às 11 horas, não deve ingerir nada, até mesmo sucos, a partir das 9 da manhã.

Resfriado, dor de garganta ou de ouvido levam o apetite embora mesmo. Algumas levam até uma semana para restabelecer a rotina de alimentação, mas isso não deve ser motivo de preocupação excessiva, pois o organismo dos pequenos possui uma reserva para enfrentar essas situações. Nesses momentos, é preciso ter muita paciência e tentar estimulá-las a se alimentar.

Não pretenda que a criança coma a mesma quantidade de alimento que você. Deixe que ela decida e coma a quantidade que necessita para satisfazer sua fome e desenvolver de forma saudável seus gostos. Se o problema torna-se crônico e chega a criar um mal-estar emocional sem soluções na família, consulte um especialista.

Até a próxima semana!

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