A nutrição adequada na infância é importante para o crescimento e o desenvolvimento da criança. O aleitamento materno exclusivo é a alimentação ideal para os primeiros 6 meses de vida do bebê.
Com o aumento da idade da criança, as necessidades nutricionais vão se aproximando, progressivamente, das do adulto, sendo assim, deve-se prestar atenção aos problemas surgidos com dietas restritivas ou excessivas em nutrientes. Para isso, procure manter bons hábitos alimentares não deixando que a criança crie seus próprios hábitos erroneamente.
Em vários momentos, os pais, com um grande desejo de que a criança esteja bem nutrida, fazem da hora de comer o momento de mais tensão na casa, com angústia, ansiedades e reprovações às condutas da criança em relação ao alimento. As crianças possuem sabedoria natural diante de suas necessidades fisiológicas. E quando a criança não quer comer? O que se deve fazer?
Opte por alimentos densos em nutrientes, frescos, ricos em vitaminas, não industrializados e, de preferência, orgânicos. Uma alimentação natural e rica em frutas, verduras, legumes, carnes, peixes, ovos caipiras, iogurtes e queijos providencia tudo aquilo que a criança necessita para viver de maneira saudável e feliz, sem falta nem excesso de peso.
O ideal é que a criança tenha horários pré-determinados para a ingestão de qualquer alimento. A criança deve aprender, desde pequena, a comer nos horários determinados pela família, pois assim reforçam os bons hábitos alimentares e a convivência familiar.
Dê o exemplo. Se o prato dos pais não há o grupo alimentar indicado e eles também não comem com gosto, como exigir isso da criança? E não coloque muita comida no prato, mas apenas a porção que a criança é capaz de ingerir.
Não ameaçar com castigos para quem não cumpre o combinado: “Se não comer a salada, não vai ganhar presente”. Isso vai aumentar o ódio que a criança tem da salada.
Não oferecer comida como recompensa: “Como toda a sopa para ganhar a sobremesa”. Isso passa a ideia de que tomar sopa não é bom e que a sobremesa é que é o máximo.
A rejeição ao provar um alimento na primeira vez não significa aversão fixa por ele. Ofereça-o em outras oportunidades, mas sem pressão.
Outro ponto que se deve ter atenção: colocar pouca comida no prato. O volume da refeição da criança de 1 a 6 anos deve ser adequado à sua pequena capacidade gástrica. Pratos grandes, além de não estimulá-la, trazem aversão. O correto é colocar um pouco de cada preparação, se ao final da refeição houver um pedido de mais comida, é conveniente servir uma porção menor do que a primeira.
Até a próxima semana!
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