Alimentação pós-treino
Muita gente chega ao meu consultório reclamando que está fazendo atividade física há algum tempo, porém não observa grandes resultados nem nítidas mudanças no corpo. O que normalmente está acontecendo nestes casos é que não está havendo uma alimentação pós-treino adequada.
A alimentação em torno do horário da atividade física (pré-treino e pós-treino) é uma questão que deve ser analisada minuciosamente, para que haja o resultado esperado com a prática esportiva. Focaremos hoje no pós-treino.
Logo após o término da atividade física há um período que chamamos de “janela de oportunidade”. Esta janela representa o período em que nossas células estariam mais predispostas a receber o alimento e começar a sintetizar. Uma vez que não fornecemos o alimento necessário neste período, a síntese celular pode diminuir muito, o que explicaria o “não resultado” da atividade. O objetivo da refeição pós-treino é fornecer os nutrientes necessários para recuperar energia e iniciar a reconstrução muscular.
Mas, o que se deve comer? Depende de cada caso, depende do tipo de esporte praticado e do objetivo do praticante. De um modo geral, a primeira refeição pós-treino deve ser realizada até 30 minutos após o término da atividade, e o conteúdo é o que deve variar de acordo com a atividade e o objetivo.
Quando o foco é a hipertrofia muscular, por exemplo, esta alimentação deve ser rica em carboidratos de alto índice glicêmico e proteínas de alto valor biológico. A quantidade e proporção de cada um varia em função do peso do indivíduo.
Atualmente muitos estudos vêm mostrando que os shakes protéicos, combinados com carboidratos, têm surtido bons resultados em termos de aumento de força durante o exercício. Mas, atenção ao tipo de carboidrato, pois a velocidade de absorção deste influenciará diretamente no resultado final.
Até sábado que vem!
Dra. Julia Engel atende na Rua
Monte Líbano 55/106, Centro
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