Olá, leitores! Acredito que as pessoas que tentaram me mandar e-mail na semana passada, com dúvidas ou sugestões de assuntos para serem discutidos aqui neste espaço, não tenham conseguido, pois o meu e-mail foi digitado errado. Mas, agora está correto! Podem mandar!
Bom, vou escrever hoje sobre um assunto que interessa muita gente: suplementação. Hoje em dia a maioria das pessoas que pratica algum tipo de atividade física já toma ou deseja tomar algum tipo de suplemento alimentar. Escolhi o BCAA como tema de hoje (esta sigla vem da palavra em inglês: Branched Chain Amino Acids).
Muita gente fala sobre esses comprimidos, e muita gente faz uso. Mas o que é realmente o BCAA? São três aminoácidos específicos, que possuem uma cadeia ramificada. Os aminoácidos são moléculas orgânicas que, quando juntas, formam a proteína. Combinações diferentes de aminoácidos formam proteínas diferentes.
Os aminoácidos de cadeia ramificada (como é o caso) são leucina, isoleucina e valina. Antigamente acreditava-se que estas substâncias eram capazes de retardar a fadiga no sistema nervoso central, ou seja, que eram capazes de reduzir o cansaço durante a atividade física, quando ingeridas como suplemento pré-treino. Hoje em dia este efeito é muito questionado e muitos estudos vêm mostrando que talvez não seja real.
Ainda assim, os BCAAs são aminoácidos importantes. Diferentemente dos outros, estes aminoácidos não são metabolizados primariamente no fígado, mas sim, nos músculos periféricos (isso não significa que o excesso não cause um dano hepático ou renal). Entre eles, a leucina é um aminoácido que se destaca como sendo um importante sinalizador para o “start” da síntese de massa muscular. Atualmente existem, inclusive, suplementos só a base de leucina especificamente.
Finalizando, o BCAA é um suplemento interessante de ser usado, porém nem todos os indivíduos se beneficiarão de suas ações. Tudo é muito individualizado e depende do tipo de alimentação de cada um e do tipo de treinamento físico. Vale lembrar também que essas substâncias não são somente ingeridas através de suplementos, mas sim, estão presentes em alimentos que contenham proteínas de alto valor biológico, como as carnes, por exemplo.
Espero ter esclarecido as dúvidas mais comuns sobre este assunto.
Na próxima semana estarei aqui com um novo tema. Bom treino e boa alimentação!
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